Esse é o Barangandão, um brinquedo ligado ao folclore e à história brasileira, feito com jornal, barbante e várias tiras de papel ou pano, longas e coloridas, que flutuam no ar de acordo com o movimento.
Nela há vários símbolos, e um deles é o balangandã, pulseira composta por diversos amuletos e talismãs. “Essas joias são insígnias de liberdade. São uma expressão da joalheria popular, que aqui no Brasil é chamada de joalheria crioula”, explica a museóloga Simone Trindade.
BRINCAR + APRENDER
Para confeccioná-lo, será necessário barbante (pelo menos dois metros), papel-jornal ou de revista, papel crepom de diversas cores, tesoura sem ponta e fita adesiva. O balangandã, em seu formato original, era tido como amuleto aos povos africanos, que acreditavam prevenir contra o mau-olhado e demais forças adversas.
Cole as fitas de papel crepom no jornal, com cola, fita adesiva ou mesmo um grampo. Se as fitas estiverem muito longas, dobre-as ao meio antes de prendê-las. Dobre o jornal novamente, juntando as tiras. Amarre o jornal com um barbante, deixando um pedaço longo, que servirá para girar o brinquedo.
A explicação para o uso dos balangandãs pela negra que comercializava cajus é bastante simples: o objeto é um amuleto que confere proteção contra diversos tipos de males e propiciador de lucros nas atividades comerciais.
Balangandã
Ela é composta por duas partes: O estilete – uma vareta que segura a fita e que pode ser feito de madeira, bambu, plástico ou fibra de vidro e deve medir no máximo um centímetro de diâmetro e entre cinquenta e sessenta cm de comprimento – e a fita.
Balangandãs Esse objeto tem origem africana e em seu formato tradicional era usado como amuleto. Composto por vários cordões e elementos pendentes, o balangandã recebeu esse nome pelo som que faz ao ser movimentado.