Brotações assintomáticas, tubetes usados, piso da casa de vegetação e substrato usado podem ser fontes de inóculo.
Os fungos necrotróficos, ao contrário dos biotróficos, têm a habilidade de extrair nutrientes de tecidos mortos do hospedeiro. "O que diferencia esses patógenos é que, enquanto os biotróficos colonizam primeiro os tecidos das plantas para depois atacá-los, os necrotróficos se alimentam dos tecidos mortos.
Organismos biotróficos são aqueles que sobrevivem e se multiplicam apenas em plantas hospedeiras vivas. Podem ser citados como exemplos os fungos causadores das ferrugens em milho. Organismos necrotróficos são aqueles que sobrevivem e se multiplicam de forma saprofítica em tecidos mortos.
Doenças de plantas são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, como bactérias, fungos, nematóides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz.
A interação entre esses três fatores, hospedeiro, patógeno e ambiente, é denominada triângulo da doença. Qualquer modificação em um desses fatores provocará uma alteração (aumento ou diminuição) da intensidade da doença ou de sua taxa de desenvolvimento.
A capacidade do patógeno de sobreviver sobre a matéria orgânica em decomposição é denominada como atividade saprofítica [1].
SINTOMAS PLÁSTICOS: Envolve um sub ou superdesenvolvimento dos tecidos. - Hipoplástico - Albinismo, Afilamento foliar, Clareamento de Nervura, Clorose, Enfezamento ou Nanismo, Mosaico, Mosqueado, Roseta. Afilamento foliar - É o sintoma associado a redução do limbo foliar.
Os sinais são as manifestações percebidas por outra pessoa, e os sintomas são as queixas apresentadas pelo paciente em relação ao que está sentindo.
Sintoma reflexo (ou secundário): São os sintomas exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno. ✓Conforme a estrutura e/ou processo do hospedeiro afetados.
CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMASOs sintomas podem ser classificados conforme:• a localização em relação ao patógeno,• as alterações produzidas no hospedeiro e• a estrutura e/ou processos afetados. 5.
O desenvolvimento da podridão mole bacteriana é favorecido por condições frescas e úmidas, incluindo o clima nebuloso. Os sintomas geralmente aparecem logo após períodos de chuvas. ² A condensação de água nas folhas durante a formação de orvalho também cria as condições necessárias para a infecção.
A seqüência completa dos sintomas de uma doença é conhecida por quadro sintomatológico. Os sintomas de doenças de plantas podem ser classificados de acordo com vários critérios.
A diagnose de doenças de plantas depende do conceito que se tem de doença. Doença de planta é um processo, caracterizado por um desvio do funcionamento normal, irreversível e contínuo, independente dos fatores que o determinam (biótico ou abiótico) e que conduzem a uma redução da produtividade agrícola.
Um dos métodos sorológicos mais comuns para detecção de vírus em material vegetal e insetos vetores é o ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay), utilizado na detecção de vírus em plantas pela primeira vez por Clark e Adams (1977).
A quantificação de doenças de plantas, também denominada fitopatometria, visa avaliar os sintomas causados pelos agentes patogênicos nas plantas e seus sinais (estruturas do patógeno associadas aos tecidos doentes).
A severidade é definida como a porcentagem da área ou do volume de tecido coberto por sintomas (AMORIM, 1995). É uma medida adequada a doenças da parte aérea. A sua quantificação é mais trabalhosa e depende de treinamento prévio do avaliador.
McNew (1960) CONCEITOS Grupo I - Doenças que destroem os órgãos de armazenamento. Grupo II - Doenças que causam danos em plântulas. Grupo III - Doenças que danificam as raízes. Grupo IV - Doenças que atacam o sistema vascular.
A severidade foi integralizada como área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), através da fórmula AACPD = Σ [((y1 + y2)/2)*(t2-t1)], onde y1 e y2 são duas avaliações consecutivas realizadas nos tempos t1 e t2, respectivamente.
A AACPD é uma medida de ampla utilização na epidemiologia de doenças policíclicas, especialmente em estudos que inferem a respeito da resistência quantitativa dos genótipos. Contudo, para a obtenção do valor final desta área são necessárias, neste patossistema, uma série de seis avaliações ao longo do tempo.
McNew, em 1960 - classificação para as doenças de plantas baseada nos processos fisiológicos vitais da planta interferidos pelos patógenos. I - Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o desenvolvimento de tecidos embrionários. II - Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes armazenados.
O principal sintoma das plantas é o amolecimento e podridão do caule e até dos brotos. Essa infecção pode ser muito preocupante no período de floração quando os fungos podem atacar a ponta das flores, hastes e folhas que vão adquirir um aspecto amarelado.
Qual a importância da fitopatologia? ... Nesse sentido, a fitopatologia é uma ferramenta essencial para cuidar da produção agrícola e da qualidade dos alimentos. Trata-se de uma ciência essencial para a agricultura, que auxilia, também, em fatores econômicos e sociais.
Relatar a disseminação e a importância do agente causador da doença em relação com as dificuldades da saúde entre as populações humanas. Gerar informações que sirvam de base para a prevenção, moderação e tratamento das doenças, estabelecendo prioridades. Identificar a causa e origem da doença.
O que é? A fitossanidade é um conceito utilizado para classificar a proteção de plantas ao ataque de pragas e doenças que atingem sua saúde. Ele foi criado no início do século XX, antes mesmo do desenvolvimento das primeiras técnicas para solucionar e prevenir essas condições prejudiciais para a lavoura.
A Fitopatologia desenvolveu-se ao longo dos anos, começando pelo chamado “período místico”, onde na falta de uma explicação lógica para as causas das doenças, estas eram atribuídas a causas místicas, passando pelos períodos “predisposição”, “etiológico”, “ecológico”, chegando ao período atual que é denominado de “ ...
A Fitopatologia estuda as doenças causadas por fungos, bactérias, fitoplasmas, vírus e viróides, chamadas de infecciosas e, ainda podem ser incluídos os estudos de distúrbios causados pelos excessos, desequilíbrio ou perdas de fatores físicos e químicos como temperatura, umidade, nutrientes e poluentes.