Tenha sempre em sua bolsa um kit de emergência que o ajude a enfrentar a situação. Dessa forma, se a bolsa começar a vazar, você pode ir a um local discreto e aplicar lenços de papel (ou papel higiênico) na região.
Esses problemas podem ser facilmente resolvidos com um filtro de carvão. Ele é muito simples de ser usado e, além de eliminar o ar da bolsa coletora, evitando que ela infle. O efeito do carvão, além de retirar os gases, também tem ação protetora contra odores.
Com uma das mãos, segure a pele da sua barriga e com a outra descole lentamente a bolsa. Higienize a pele periestomal (ao redor do estoma) e o estoma com uma compressa ou gaze umedecida em água morna. Limpe com cuidado e depois, seque a região com uma compressa, lenço de papel ou toalha limpa. Lave as mãos novamente.
Após a cirurgia de criação de um estoma (colostomia ou ileostomia), as fezes passam a ser armazenadas em uma bolsa coletora. Por mais que a bolsa seja fechada, pode ser que o estomizado se sinta incomodado por achar que o odor da bolsa pode ser sentido por outras pessoas.
Somente pela condição da ostomia, não há o direito a isenção de imposto de renda. Para ser elegível a este benefício é necessário que a pessoa tenha outros critérios acumulados, como a aposentadoria por invalidez, por exemplo.
Viver com uma bolsa coletora de fezes, a colostomia, é mais simples do que se imagina. Seu uso não interfere na rotina - é possível trabalhar, ir à academia e até a praia.
Nas grandes cidades, as bolsas podem ser encontradas nos Postos de Saúde e Hospitais das Prefeituras, que se destinem ao trato das pessoas ostomizadas e a distribuição gratuita das bolsas.
A ansiedade e a preocupação relacionados aos possíveis incidentes com a bolsa impedem muitas pessoas de praticarem atividades divertidas, que só fazem bem! Mas a não ser que o seu médico indique, não há restrições específicas para quem tem uma ostomia se divertir na água ou tomar sol.
Para curtir o seu momento, trinta minutos antes de entrar na água certifique-se que a placa adesiva ou a bolsa de uma peça esteja bem aderida a sua pele. Caso o equipamento que você utilize tenha filtro de carvão para a eliminação de gases, tape o suspiro da bolsa e esvazie todo o conteúdo dela antes de entrar na água.
Se a escolha for manter a bolsa de colostomia durante o banho, é importante proteger os contornos do adesivo da placa. Para isso, você pode usar um esparadrapo à prova d'água ou um extensor de base. Uma atenção especial deve ser dada ao momento da secagem, da bolsa e da placa.
Como cuidar da bolsa da colostomia
A pele ao redor do estoma deve ser limpa apenas com água. Então, lenços umedecidos, óleos, pós e loções devem ser evitados perto do estoma. Isso porque essa camada de produto pode impedir a aderência da bolsa, provocando vazamentos e danos na pele do seu filho.
As principais complicações relacionadas aos estomas incluem a adaptação inadequada da placa de ostomia, devido à má localização do estoma na parede abdominal, dermatite periostomal, necrose isquêmica, retração, prolapso, estenose, fístula periostomal, hérnia periostomal, abscesso periostomal e câncer.
Como cuidar do estoma
Para limpar o estoma, na maioria dos casos, basta utilizar água morna e uma toalha. Já quando se trata da higienização da pele periestoma, convém usar um sabonete, de preferência neutro e líquido.
Um estoma não possui terminações nervosas; portanto, ele não provoca dor nem outras sensações. Contudo, possui muitos vasos sanguíneos e pode sangrar um pouco se estiver irritado ou for friccionado. Isso é normal, porém, se o sangramento persistir entre em contato com um profissional de saúde.
No âmbito social, a pessoa ostomizada tem direito:
É aquela que precisou passar por uma intervenção cirúrgica para fazer no corpo uma abertura ou caminho alternativo de comunicação com o meio exterior, para a saída de fezes ou urina, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação. Essa abertura chama-se estoma.
A colostomia geralmente tem de ser feita quando há obstruções transitórias ou permanentes do cólon terminal ocasionadas por imperfuração anal, neoplasias , processos inflamatórios, corpos estranhos introduzidos no reto , amputação do reto , fístulas retovaginais, perfurações cólicas , lesões extensas ao redor do ânus ...
Mas os ostomizados também necessitam de adaptações nesse ambiente. A cirurgia é realizada para construir um novo caminho para saída das fezes ou da urina. Em conclusão, o procedimento dispõe de uma intervenção na parede abdominal por meio de uma bolsa coletora na parte externa do corpo.