A expressão de um gene engloba uma série de passos que vão desde a síntese de uma molécula de RNA, a partir de uma sequência de bases na molécula de DNA (gene) até à síntese de uma proteína a partir dessa molécula de RNA (RNA mensageiro). A este fluxo de informação deu-se o nome de "dogma central".
Esse fluxo direcional de informação é conhecido como o dogma central da biologia molecular, e o processo de ir de um DNA para um produto funcional, é conhecido como expressão gênica. Graças a expressão gênica, é possível ter uma diferenciação celular, que são variedades de tipos celulares em um mesmo organismo.
O termo expressão genica geralmente é utilizado de maneira sinônima à quantificação do RNA mensageiro (RNAm), e é definido como “a produção de um fenótipo observável por um gene – geralmente direcionando a síntese de uma proteína”.
A expressão gênica também é regulada em nível proteico, por meio da modulação da tradução do RNAm e por meio da modificação da estrutura e da estabilidade das proteínas (animação 2). Animação 2 - Controle da expressão gênica: em eucariontes, a regulação pode ocorrer em qualquer etapa da expressão do material genético.
A regulação gênica faz com que as células sejam diferentes Esses diferentes padrões de expressão gênica permitem que seus vários tipos celulares possuam conjuntos diferentes de proteínas, tornando cada célula exclusivamente especializada em fazer seu trabalho.
A epigenética compreende um conjunto de mecanismos que promovem a regulação da expressão gênica a nível transcricional através de modificações químicas no DNA e na cromatina, como metilação, acetilação e fosforilação, que resultam na conseqüente mudança fenotípica do indivíduo sem, no entanto, ocorrer nenhuma alteração ...
Existem dois mecanismos epigenéticos principais, a metilação do DNA e a modificação de histonas. Também se destaca o imprinting genômico, o qual está relacionado com a regulação gênica quando apenas um alelo (herdado do pai ou da mãe) se expressa.
Epigenética é um termo referido como modificações no genoma sem alterar a sequência gênica que com ajuda de mecanismos, tais como metilação do DNA, modificação das histonas e RNAs não codificadores que ajudam ou inibem a expressão de genes.
Existem três mecanismos principais de alterações epigenéticas: metilação do DNA, modificações de histonas e ação de RNAs não codificadores. Os padrões de metilação de DNA são os mais estudados e melhor entendidos dentre estes mecanismos, embora modificações de histonas também sejam bastante discutidas.
As modificações epigenéticas ocorrem nas partes "caudais" de duas histonas interligadas e podem ocorrer por acetilação - adição do grupo acetil (-CH3CO); deacetilacão - remoção do grupo acetil (Figura 2C), metilação - adição do grupo metil (-CH3); fosforilação - adição do grupo fosfato (-PO4); ou ainda, ubiquitinação - ...
A alteração da compactação da cromatina resulta em um efeito importante na estrutura dos cromossomos interfásicos. Nesses cromossomos, a cromatina não está uniformemente compactada e encontra-se, desse modo, na forma condensada e na forma mais estendida.
Uma das principais consequências das alterações epigenéticas é sem dúvida o desenvolvimento de câncer pois evidenciou-se que muitas falhas na metilação do DNA e nas modificações de histonas estão associadas ao surgimento de diversos tipos tumorais, entre eles o câncer de colón, endométrio, hepáticos, do sistema nervoso ...
Equipe Oncoguia A epigenética é a informação genômica que não faz parte da sequência do DNA. Trata-se de um mediador entre as condições externas da vida e a reação subsequente de nossos genes. A epigenética desempenha um papel central no desenvolvimento do câncer.
A epigenética compreende um conjunto de mecanismos que promovem a regulação da expressão gênica a nível transcricional através de modificações químicas no DNA e na cromatina, como metilação, acetilação e fosforilação, que resultam na conseqüente mudança fenotípica do indivíduo sem, no entanto, ocorrer nenhuma alteração ...
O termo epigenética é definido pela alteração herdável na expressão gênica, sem que haja mudança na sequência primária de DNA, sendo a metilação do DNA e a modificação de histonas, importantes mecanismos envolvidos.
As modificações epigenéticas, ou seja, mudanças genéticas herdáveis que não alteram sequência de DNA são processos de alterações altamente coordenados que não são restritos a uma fase especifica da vida, ou seja, são modificações que ocorrem desde da fecundação e continuam a acontecer durante a vida toda.
Do grego, “epi”, que significa sobre ou por cima da nossa genética, a epigenética é o estudo da hereditariedade, com o intuito de analisar suas cargas genéticas a fim de prever sua saúde estética a partir daí.
A epigenética é um campo da Biologia que se propõe a estudar as interações entre os genes, bem como a expressão ou supressão dos mesmos, que permitem a formação do fenótipo – ou seja, das características apresentadas por um indivíduo – sem alteração do genótipo – nesse caso, a constituição genética desse mesmo ...
As histonas funcionam como a matriz na qual o DNA se enrola. Têm um papel importante na regulação dos genes. Ao compactarem o DNA, permitem que os genomas eucarióticos de grandes dimensões caibam dentro do núcleo das células.
A epigenética, isto é, além da genética, é a ciência que trata dos mecanismos moleculares envolvidos na interação entre fatores ambientais e a expressão da informação contida no DNA. A regulação epigenética modula a expressão gênica.
Epigenética é um termo referido como uma extra informação genética que com ajuda de modificações de cromatina e DNA ajudam ou inibem determinado genes. A expressão gênica segue uma ordem: DNA-> RNA (transcrição) -> Proteína (tradução).
Por isso, em organismos multicelulares, a herança epigenética é considerada transgeracional (de uma geração a outra). ... Do mesmo modo, acreditava-se que as modificações sofridas pelo organismo durante a vida causavam alterações nas gêmulas e, consequentemente, poderiam ser transmitidas para as gerações seguintes.
O conceito de epigenética surgiu nos anos 1940, com o biólogo Conrad Waddington, para descrever a interação entre genes e ambiente que permite o surgimento dos fenótipos.
Curiosamente, herança epigenética é para muitos, hoje, sinônimo de epigenética e isso se deve à grande difusão desse tema frente à sua constante e polêmica associação ao nome de Lamarck,, naturalista francês do século XVIII defensor da evolução biológica e que tem seu nome associado aos fenômenos do uso e desuso e da ...
Significado de Epigênese substantivo feminino [Biologia] Procedimento em que o embrião passa a se desenvolver a partir de um zigoto sem forma ou diferenciação determinada (amorfo); epigenesia.
Significado de Eucromatina substantivo feminino [Biologia] Porção da cromatina que é geneticamente ativa e constituída em grande parte por genes e que tinge menos intensamente do que a heterocromatina.
A metilação do DNA (uma modificação química que se observa pela ligação de um grupo metil ao carbono 5 da citosina - Fig. 1), suprime a transcrição de determinados genes e também promove a alteração da estrutura da cromatina para formas mais condensadas.
Metilação é o termo usado em ciências químicas para denominar a ligação ou substituição de um grupo metila sobre vários substratos. O termo é comumente usado em química, bioquímica, ciência dos solos e nas ciências biológicas.
A acetilação das histonas resulta na descompactação da cromatina, o que permite a expressão gênica. As enzimas Histonas Desacetilases (HDACs) retiram o radical acetil, promovendo a compactação da cromatina e inibindo a transcrição. A metilação das histonas também é possível.
Em geral, as células cancerosas apresentam padrões anômalos de metilação do DNA. A metilação é o principal mecanismo epigenético, no qual um grupo metil é transferido para algumas bases de citosina do DNA. Padrões aberrantes de metilação podem levar as células cancerosas a uma transformação maligna.