Simbolismo é um movimento literário da poesia e das outras artes que surgiu na França, no final do século XIX, como oposição ao realismo, ao naturalismo e ao positivismo da época. Movido pelos ideais românticos, estendendo suas raízes à literatura, aos palcos teatrais, às artes plásticas.
O Simbolismo no Brasil surgiu como influência para o teatro e as artes plásticas, além da literatura. Seu marco no país foi em 1893, quando o poeta Cruz e Souza publicou as obras “Missal” e “Broquéis”.
O Simbolismo no Brasil teve início no ano de 1893, com a publicação de Missal e Broquéis de Cruz e Souza. Terminou no ano de 1922, porém se estendendo assim até a Semana de Arte Moderna.
A linguagem do simbolismo é criativa, espírita, subjetiva, sensorial, fluida, imprecisa, transcendental, sensual, libertária, expressiva, misteriosa, musical, expressiva, vaga e onírica. Nas obras possuíam elementos que demonstravam a grande fixação pelas estruturas de poemas, como os sonetos.
O realismo, movimento estético predominante no mundo ocidental no último quartel do século XIX, surgiu como uma onda de oposição à subjetividade e ao individualismo da tendência artística anterior, o romantismo.
Como o nome aponta, a poesia simbolista propunha um resgate dos símbolos, isto é, de uma linguagem que compreendesse uma universalidade. O poeta é, aqui, um decifrador dos símbolos que compõem a natureza ao seu redor.
Principais características da poesia simbolista
A literatura do Realismo reflete a realidade da segunda metade do século XIX nas produções literárias. Os autores desse período procuraram seguir a tendência filosófica do Positivismo, ao observar e analisar a realidade e ao reproduzi-la fielmente.