A Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), relacionada ao trabalho, é uma diminuição gradual da acuidade auditiva decorrente da exposição continuada em níveis elevados de pressão sonora.
Perda auditiva ocupacional (PAO) é a perda auditiva que ocorre como resultado de acidentes de trabalho. A PAO atinge uma ou ambas as orelhas, ocorre em virtude de riscos existentes no ambiente de trabalho e é considerada um grande problema, mas que pode ser prevenido.
Perda Auditiva Induzida por Ruído (Pair) é a perda provocada pela ex- posição por tempo prolongado ao ruído. Configura-se como uma per- da auditiva do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, irreversível e progressiva com o tempo de exposição ao ruído (CID 10 – H 83.
O Programa de Conservação Auditiva (PCA) é voltado ao atendimento dos trabalhadores expostos a níveis de ruído que legalmente precisam de ações de prevenção de perdas auditivas.
O PCA é um conjunto de medidas que visam a prevenção ou evolução de perdas auditivas nos trabalhadores que atuam expostos a ruídos ocupacionais. Essas ações devem estar em perfeita sintonia com outros programas de saúde do trabalhador.
Quem elabora? O PCA deve ser elaborado preferencialmente por fonoaudiólogo, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho ou Técnico de Segurança do Trabalho.
PCA significa Programa de Conservação Auditiva, tendo como base a Norma Regulamentadora n° 7 e a Portaria n° 19/1998, ambas regidas pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
Inicialmente deve constar o logotipo e ser escrito, o nome da empresa, sua localização e definir qual o programa elaborado. Serve como capa do programa, a contracapa deve constar apenas o nome do programa. P. C. A. Em seguida é necessária a existência de uma introdução que virá com o nome do programa e da empresa.
Todas as empresas que tiverem trabalhadores em regime CLT expostos a altos níveis de ruídos e pressão sonora devem, obrigatoriamente, fazer a implementação do Programa de Conservação Auditiva (PCA).
O PCA pode oferecer muitos benefícios para a empresa, entre eles podemos citar a diminuição do número de acidentes e aumento da produtividade, devido à redução do estresse e a melhoria das condições de trabalho.
O documento que explana sobre o PCA encontra-se em acordo com a Portaria Nº 19, de 9 de Abril de 1998 do Ministério do Trabalho e Emprego. Esta portaria determina a obrigatoriedade da implementação do PCA em todo ambiente de trabalho que possua Níveis de Pressão Sonora Elevados.
Como Elaborar o Programa de Conservação Auditiva (PCA)
Para escolher o protetor auditivo adequado, é necessário conhecer o nível de atenuação que ele oferece. Quando um trabalhador está exposto a diferentes níveis de ruído sem mudar seu ambiente de trabalho deve-se calcular a dose.
A avaliação deve consistir de três aspectos básicos: 1) avaliação da perfeição e qualidade dos componentes do Programa; 2) avaliação dos dados do exame audiológico; 3) opinião dos trabalhadores.
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O eSocial para SST (Saúde e Segurança do Trabalho) é realmente a parte do eSocial que as pessoas deveriam dar a maior atenção, isso pelo fato de que todas as demais propostas do eSocial são de adaptação de rotinas que já vinham sendo praticadas. Descubra como estar preparado para o eSocial.
Tem como objetivo prevenir ou estabilizar as perdas auditivas ocupacionais em decorrência de um processo contínuo e dinâmico de implantação de rotina nas empresas. Consiste em: Palestras educativas sobre a prevenção auditiva. ...
Ações de saúde ocupacional
A saúde ocupacional consiste em uma área específica dentro da Medicina que tem como foco as investigações e estudos referentes à saúde do trabalhador. Dessa forma, medidas de prevenção ou redução de problemas no exercício das funções são compreendidas dentro dessa área médica.
A saúde ocupacional é um ramo da medicina e um setor obrigatório dentro das empresas, independentemente do porte (pequeno, médio ou grande). Ela atua na prevenção de doenças e de problemas relacionados ao trabalho, tanto físicos quanto mentais, muitas vezes causados pela rotina e/ou ambiente laborais.
"A Saúde Ocupacional tem como finalidade incentivar e manter o mais elevado nível de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as profissões; prevenir todo o prejuízo causado à saúde destes pelas condições de seu trabalho; protegê-los em seu serviço contra os riscos resultantes da presença de agentes ...
Os riscos ocupacionais são os riscos de acidentes aos quais os trabalhadores estão sujeitos em um ambiente de trabalho. Esses riscos estão associados a ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, presença de máquinas, calor, dentre várias outras possibilidades.
O principal objetivo da saúde ocupacional é reduzir as doenças e acidentes de trabalho. Ao instituir programas nesse sentido, as empresas proporcionam um ambiente mais seguro e confortável, favorecendo o desempenho dos colaboradores e evitando as ausências e afastamentos.
Ao mesmo tempo em que a Saúde Ocupacional se preocupa com o pré e o durante, a Saúde do Trabalhador está presente para certificar que o funcionário que, por algum motivo se adoeceu ou se machucou durante a função de trabalho, receba o tratamento adequado e todas as garantias para que volte a trabalhar em perfeitas ...
No Brasil, a Saúde do Trabalhador, entendida como campo de práticas apoiadas no modelo da Saúde Pública, se disseminou mais intensamente com o Movimento da Reforma Sanitária e se desenvolveu mais amplamente a partir da promulgação da nova Constituição do País em 1988, e a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS)3.
Enquanto a Segurança tem como objetivo garantir a integridade física e a preservação da vida dos trabalhadores, a Medicina busca preservar a saúde e a qualidade de vida deles.
Em 1700, um médico italiano chamado Bernardino Ramazzini, publicou um trabalho sobre doenças ocupacionais chamado De Morbis Artificum Diatriba (Doenças do Trabalho), no qual relacionou os riscos à saúde ocasionados por produtos químicos, poeira, metais e outros agentes encontrados nas atividades exercidas por ...
A partir da década de 50/60 surgem as primeiras tentativas sérias na área da Higiene do Trabalho, bem como o surgimento de legislações na área de segurança do trabalho.
A normatização da Saúde Ocupacional no Brasil surgiu na década de 70, quando fábricas e demais locais de trabalho foram obrigadas a terem equipes multidisciplinares para avaliação dos riscos laborais.
A CIPA tem origem no artigo 82 do Decreto-Lei 7.