A ABIA, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, é a maior representante do setor.
Iaô (em iorubá: Ìyàwó) é como são designados os filhos de santo que já passaram pela iniciação no candomblé e no batuque, popularmente conhecida como "feitura de santo", mas que ainda não completaram o período de 7 anos após a iniciação. Só após os 7 anos, o iaô se tornará um ebomi ("irmão mais velho").
Esse ritual é um dos mais importantes e tem como significado o religar, o conectar. De acordo com a nota, o iniciado, por meio desse processo, recebe o oxu (uma forma cônica) no seu ori (cabeça), para se estabelecer a comunicação com seu Sagrado (Orixá).
Raspar a cabeça é um momento de purificação e o modo de fazer a pessoa renascer, se preparando para receber sua divindade. Este ato litúrgico é chamado de labé, pelos iorubás, fárí, pelos fons, e catular, pelos bantus, sendo que hoje se associou o termo catular para o corte inicial do cabelo.
Flora Cruz deixou a vaidade de lado para mergulhar de cabeça em uma cerimônia do candomblé e surgiu nas redes sociais de cabeça raspada e com o figurino tradicional da religão de matriz africana. A filha caçula de Arlindo Cruz, de 17 anos, falou um pouco sobre o momento íntimo em suas redes sociais.
A cantora Anitta publicou uma série de stories na terça-feira, 10, em que negou os rumores de que teria “raspado o cabelo” devido a sua religião, o candomblé. Durante a gravação, a artista disse que era uma ekedi, e sugeriu que os seguidores pesquisassem sobre o termo e entendessem o que ele representa.
Existe uma hierarquia no Candomblé e ela [Anitta] já nasceu alta, é uma equede. Na época do movimento 'Ele Não', estava deitada para o santo ('Deitar pro Santo' é um período de retiro dedicado ao Orixá, um período de melhoramento, renascimento e resguardo).
A palavra roncó, no candomblé jeje-nagô, geralmente é utilizada para se referir a um compartimento sagrado instalado nas dependências dos terreiros.
O bori é o rito de dar de comer à cabeça ou ori, entidade sagrada no candomblé, cultuada como lócus da individualidade.
Iniciação no candomblé. ... A pessoa está nascendo novamente, nascendo para o orixá, para o mundo espiritual e para uma vida em busca da realização pessoal (pessoal, não material ou financeira), em algumas casas inclusive a pessoa recebe até um novo nome pelo qual será chamada dentro da comunidade do Candomblé.
A etapa número 1 consiste em dar o bori: sentado no chão, o abiã é banhado pelo sangue de animais sacrificados na sua frente, geralmente aves. Terminado esse ritual, começa a preparação para o próximo passo, conhecido como orô. O candidato à iniciação é mantido confinado em um quarto por 21 dias.
Depois do bori, o abiã torna-se um participante, assistindo às cerimônias dedicadas aos Orixás cultuados no terreiro, servindo para sua familiarização com os participantes da seita. ... Os objetos são sacralizados durante a raspagem e transmitem-se os cuidados, que variam de acordo com a qualidade de cada orixá.
O trabalho é compreendido como um ritual poeticamente inspirado na prática de ofertar comidas para a cabeça em cerimônias religiosas de matriz afro-brasileira. Bori: da fusão bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer dizer cabeça, literalmente traduzido significa “Oferenda à Cabeça”.
Bori é o rito de oferenda à cabeça (ebó ori), que consiste em assentar, sacralizar, reverenciar e ofertar o Orixá Ori, portanto, cultuar e louvar ori e assim estabelecer o elo entre a cabeça material (ori) do neófito e sua cabeça espiritual, ou seja, criar a harmonia e equilíbrio necessários à vida.
Ori é o primeiro Orixá a ser louvado, representação particular da existência individualizada (a essência real do ser). É aquele que guia, acompanha e ajuda a pessoa desde antes do nascimento, durante toda vida e após a morte, referenciando sua caminhada e a assistindo no cumprimento de seu destino.
Uma delas é o ritual de iniciação, na qual uma pessoa se prepara para se tornar filha de um orixá. “Primeiro ela tem que agradar a todos os orixás da natureza, Oxum, Xangô, Oxossi, os orixás do rio, da mata e das cachoeiras. Ela fica no roncó por 16 dias.
Ebó Ebó (do iorubá ẹbọ, oferta ou oferenda) é uma oferenda das religiões afro-brasileiras dedicada a algum orixá, podendo ou não envolver o sacrifício animal. ... Transfere-se, para os alimentos, a energia maléfica que está na pessoa ou no local, com a ajuda de Exu e dos orixás.
Ebô é um prato de origem africana preparado com milho branco cozido sem tempero.
Obará é um odu do oráculo de ifá, representado no merindilogum com seis conchas abertas pela natureza e dez fechadas. Nesta caída responde Oxóssi, Airá e Logunedé. Significa que a pessoa é alegre, generosa, farta e tem o caminho de prosperidade, desde que procure sempre buscar a positividade deste odu.
O banho de ervas, nominado na língua yorubá como abô, é um processo de purificação e fortalecimento que se utiliza dos elementos da natureza, comum às religiões panteístas. No candomblé as ervas são uma dádiva muito importante do orixá Ossain, pois, sem as ervas e folhas, nenhuma cerimônia pode ser iniciada.
Um ebó é um ritual de base africana, criado para reequilibrar os aspectos da vida de um indivíduo. Há vários aspectos que devem permanecer em equilíbrio para termos uma boa vida: saúde, amor, prosperidade, vida profissional, família etc.
O Odu Ejionile. Êjioníle é um odu do oráculo de ifá, representado no merindilogun com oito conchas abertas pela natureza e oito fechadas e o primeiro odu na ordem de chegada no sistema ifá. ... É o odu mais velho do oráculo, com exceção de Ofum, de quem foi gerado.
Odu, é o conhecimento utilizado para decodificar o mistério contido no Ori de uma pessoa. Os 16 Odus contêm todas as mensagens adequadas e compatíveis com a vida, fase da vida e o tempo de cada pessoa na terra. A divindade oracular Ioruba é chamada Ifá e também Orunmilá.
Irossum
Nesta caída responde Oya, Obaluaye, Oba, Iemanja, Egun, Ory.
Atualmente no Brasil são cultuados apenas 12 orixás. Já foram 16: quatro deles (Obá, Logunedé, Ewa e Irôco) há algum tempo só se manifestam em ocasiões bissextas, basicamente em festas e rituais específicos. Um número pequeno, diante dos mais de 200 existentes na África Ocidental, a célula mater dessas divindades.
Um filho de Oxalá jamais deverá usar roupas pretas ou vermelhas, por serem essas as cores de Exu. Também em função das lendas, o dia de Oxalá é a sexta-feira. No candomblé, tanto no Brasil quanto em outros países, todos os iniciados e frequentadores costumam vestir-se de branco em homenagem a Oxalá.