DEGENERAÇÃO: São alterações celulares, geralmente reversíveis quando o estímulo cessa, e que podem ou não evoluir para a morte celular. O citoplasma apresenta-se lesionado, com acúmulo de substâncias exógenas ou pré- existentes, o que reduz ou cessa a função celular. Degeneração Gordurosa (esteatose, lipidose):
A lesão celular ocorre quando as células são submetidas a um estresse tão severo que não são capazes de se adaptar, ou quando são expostas a agentes perniciosos. A hipóxia, a isquemia, os agentes físicos/químicos, os agentes infecciosos e as reações imunológicas são algumas das causas de injúria celular.
As lesões celulares reversíveis podem levar ao inchaço da célula (edema celular) ou ao acúmulo de gordura em seu interior (esteatose). O edema intracelular ocorre quando a célula é incapaz de manter o seu equilíbrio iônico, ocorrendo entrada e acúmulo de sódio e água na célula.
São apresentados detalhamentos das lesões classificadas em Estágio 1: Eritema não branqueável de pele intacta; Estágio 2: Perda de espessura parcial da pele com derme exposta; Estágio 3: Perda total da espessura da pele; Estágio 4: Perda total da espessura da pele e tecido; Lesão por Pressão não Estadiável: cobertura ...
Existem diferentes tipos de necrose:
Necrose gordurosa: Esse é um tipo especial de necrose que ocorre em áreas de destruição de gorduras por causa da ação de lipases. É encontrada principalmente em casos de pancreatite aguda e na necrose gordurosa da glândula mamária.
A esteatonecrose (necrose gordurosa ou necrose enzimática do tecido adiposo) é a que compromete os adipócitos. Usualmente deve-se à ação das triacilglicerol-lipases sobre os triacilgliceróis liberando ácidos graxos e glicerol, pela quebra das ligações éster entre o glicerol (1,2,3-propanotriol) e os ácidos graxos.
Necrose gordurosa É um tipo especial de necrose que ocorre quando há o extravasamento de enzimas lipolíticas para o tecido adiposo, o que leva à digestão (liquefação) da membrana de adipócitos e quebra das ligações estéricas dos triglicérides, liberando assim ácidos graxos livres.
A necrose por liquefação pode ser chamada também de necrose coliquativa. Ocorre por digestão enzimática do tecido, seja pelo próprio organismo ou por microrganismos, ou outras células não pertencentes àquele tecido. Mas, independente da forma, há uma digestão desse tecido.
A necrose liquefativa, ou por liquefação ou por coliquação ou coliquativa, é caracterizada pela total lise da área tecidual com necrose, que se mostra muito amolecida, semifluida, ou líquida, devido à ação das enzimas lisossomais liberadas das células mortas.
As coleções de pus localizadas, os abscessos, resultantes de reações inflamatórias agudas, usualmente secundárias a infecções bacterianas ou fúngicas, representam um exemplo de necrose liquefativa pela grande quantidade de neutrófilos, outros leucócitos e células próprias do tecido, mortas, e lisadas pela ação das ...
Geralmente, devem ser realizadas várias sessões para a retirada gradual do tecido necrosado e não causa dor, pois este tecido morto não tem células que levam à sensação de dor; Enzimático ou químico: consiste na aplicação de substâncias, tipo pomadas, diretamente na ferida para que o tecido morto seja removido.
O tratamento para escara ou úlcera de decúbito, como é conhecida cientificamente, pode ser feito com laser, açúcar, pomada de papaína, fisioterapia ou óleo dersani, por exemplo, dependendo da profundidade da escara.
Portanto, escolha uma cobertura que vai atender o nível de fluido que drena da sua ferida. Como regra geral, faça uso de curativos extra absorventes, como alginato e hidrofibra ou hidrocolóide para feridas com grande volume de exsudato.
Pele macerada ou maceração da pele é um termo usado pelos especialistas para descrever o tecido que ficou exposto a um fluido por um longo período de tempo. Pode ser o líquido que drena de uma ferida, por exemplo – chamado de exsudato.