É filha do pajé Araquém, nasceu e se criou nos campos dos Tabajaras. Fisicamente Iracema é descrita como "a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira". O nome Iracema é um anagrama de América.
Após uma violenta batalha entre as duas tribos, ela confessa a Martim que não é mais virgem e que se voltar para sua tribo será morta. Ela também não pode viver entre os pitiguaras, seus inimigos. Martim decide então construir uma cabana na praia cearense onde passa a viver com Iracema./span>
Resposta. Resposta: Iracema não podia se entregar a Martim por ser por ser portadora do segredo da jurema, que a obrigava a manter-se virgem./span>
O primeiro encontro dos dois se dá quando Iracema está repousando em sua sesta quando é assustada por um guerreiro estranho. Assustada, ela lança uma flecha que atinge o guerreiro. ... Martim é recebido pelo Pajé e, como de costume, belas mulheres são levadas até ele por Iracema. Ele recusa e decide ir embora da tribo.
“O romance foi escrito para representar a origem da raça brasileira”, diz. Ao contrário de Memórias de um Sargento de Milícias (1854) que tem um anti-herói, vagabundo e largado, Iracema possui um típico herói romântico: o europeu Martim, que mistura sentimentos e valores nobres, como amor e honra./span>
Resposta: É uma imagem em que o tema representado é construído a partir de uma ideia imaginada sobre ele e geralmente, não corresponde ao que acontece na realidade./span>
Não há dúvida que o livro Iracema de José de Alencar seja sua obra prima. ... De fato, dizem os entendidos que é nitidamente prosa poética, um livro poesia esta Lenda do Ceará. O autor, realmente, procurou trabalhar a linguagem, dando, não apenas sentido metafórico, mas até alegórico a tantas passagens.
Conflito no enredo – O amor proibido Acontece que Iracema não pode ter nenhum homem, pois é uma índia consagrada a Tupã e não pode ter sua virgindade violada. Ela também é a índia que produz o vinho da Jurema, uma bebida alucinógena que somente o pajé e os guerreiros da tribo podem beber./span>
O clímax do livro Iracema ocorre quando Iracema engravida de Martim e acaba morrendo no parto. Após a guerra entre Tabajaras e Potiguaras, Iracema e Martim se mudam para uma praia mais afastada, onde vivem com seu amigo Poti./span>
Martim Soares Moreno – guerreiro branco, colonizador europeu, amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo (“guerreiro pintado” – “tinha nas faces o branco das areias, nos olhos o azul triste das águas e os cabelos da cor do sol.”/span>
Iracema (originalmente: Iracema - Lenda do Ceará) é um romance brasileiro publicado em 1865 e escrito por José de Alencar, fazendo parte da trilogia indianista do autor. Os outros dois romances pertencentes à trilogia são O Guarani e Ubirajara.
Português
Iracema é considerado por muitos “um poema em prosa” e narra a história de uma índia tabajara que se apaixona por um colonizador europeu. ... Essa harmonia intocável de Iracema é quebrada com a chegada de Martim, colonizador português que se perde na mata durante uma caçada com Poti, seu amigo da tribo pitiguara.
Iracema (personagem)
Iracema pertence ao povo tabajara e é a filha virgem do pajé. Martim é aliado dos pitiguaras, inimigos dos tabajaras, e está perdido em território inimigo. O encontro entre os dois dá início a um romance que serve de lenda para contar o surgimento do Estado do Ceará.
A narrativa inicia-se em 1608, quando Martim Soares Moreno é indicado para regularizar a colonização da região que mais tarde seria conhecida como Ceará. José de Alencar era leitor assíduo de Walter Scott, criador do romance histórico, e foi influenciado por esse escritor./span>
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ARAQUÉM
Considerado um dos mais importantes fotógrafos de natureza do Brasil, Araquém Alcântara é o primeiro a desenvolver, em cerca de 30 anos, um trabalho sistemático de documentação dos parques nacionais brasileiros. Suas imagens são um manifesto em defesa da causa ecológica./span>
Resposta. Resposta: IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América./span>