Como não eram soldados, não fazia sentido viver em quartéis. Em uma Esparta com poucas mulheres que passavam boa parte do tempo longe dos filhos e dos maridos, a condição feminina era bem distinta se comparada a outras cidades gregas. Elas faziam exercícios ao ar livre, usavam pouca roupa e tinham senso de humor.
As mulheres da Grécia Antiga não podiam participar dos debates públicos e políticos. Podiam ir as festas religiosas e assistir a peças teatrais. ... No entanto, poucos sabem que mulheres, estrangeiros, escravos e crianças não eram considerados cidadãos e, por isso, não podiam participar das decisões políticas.
Sua função mais importante (assim como a guerra para o homem) era a procriação. A espartana tinha a tarefa de parir e criar guerreiros fortes e corajosos, capazes de darem suas vidas pelo bem de Esparta. Qualquer mulher que morresse durante o parto era considerada honrosamente uma heroína.
A vida era mais fácil para homens que eram musculosos e bem cuidados. ... Naquela época, um homem grego de lábios carnudos e queixos protuberantes sabia duas coisas: que sua beleza era uma dádiva (um presente dos deuses para dizer o mínimo) e que seu exterior escondia um interior ainda mais perfeito.