VOLEMIA = VOLUME PLASMÁTICO + VOLUME GLOBULAR pode-se calcular qualquer dos parâmetros, usando as proporções obtidas na determinação do hematócrito corporal.
Os rins podem regular a pressão arterial pelo aumento ou pela diminuição do volume sanguíneo. Essa regulação é por meio de um mecanismo hormonal, chamado sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Se a pressão aumenta, os rins aumentam a excreção de sal e água, o que reduz o volume sanguíneo e faz a pressão retornar ao normal. Por outro lado, se a pressão cai, os rins diminuem a excreção de sal e água e, consequentemente, o volume sanguíneo aumenta e a pressão retorna ao normal.
CONTROLE HORMONAL Dois hormônios atuam de maneira importante no controle do sistema excretor (urinário): hormônio antidiurético (ADH ou vasopressina) e aldosterona.
Frente à elevação da pressão (hipertensão arterial) as artérias e arteríolas renais são acometidas, resultando em perda progressiva da função excretora do órgão.
São dois os principais mecanismos que explicam o aparecimento de lesão renal em pessoas com hipertensão: a presença de PA elevada, associada à rigidez das artérias, leva a um aumento da pressão nas arteríolas aferentes que, por sua vez, causa hiperperfusão e hiperfiltração glomerular.
Quando os rins ficam incapazes de remover os produtos nocivos tem-se um acúmulo de líquidos que sobrecarrega o coração, aumenta a pressão arterial e pode traduzir-se sob a forma de edema (inchaço). O rim desempenha papel fundamental na regulação da pressão sanguínea.
As evidências afirmam que o controle nos níveis de pressão arterial (PA) diminuem a velocidade de progressão da perda da função renal. Os mecanismos da progressão renal são modificáveis e potencialmente se tornam mais agressivos com a HA, gerando as doenças parenquimatosas renais tanto uni como bilaterais.
A relação entre a hipertensão arterial e a saúde dos rins é um binômio extremamente importante, pois a hipertensão arterial pode prejudicar a saúde dos rins ou os rins serem responsáveis pelo aumento da pressão arterial.
Também conhecida como nefropatia diabética, a Doença Renal Crônica em pacientes com Diabetes é resultado da longa exposição à glicemia elevada, associada ao mau controle da pressão arterial, dos níveis do colesterol, do hábito de fumar, do aumento do peso e também de fatores genéticos.
A diabetes pode trazer danos aos rins, comprometendo a sua capacidade de filtragem. “Os altos níveis de açúcar fazem com que os rins filtrem muito sangue, sobrecarregando os órgãos e levando a perda de proteínas na urina”, explica o nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Dr.
Como entende-se diante do estadiamento da DRC, os fatores de risco são muito importantes para o desenvolvimento da doença, e os principais envolvidos no desenvolvimento da DRC são a hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes melitos (DM) mal cuidados e/ou mal tratados.
O rim participa ativamente no controle da glicemia e é capaz de utilizar e sintetizar glicose. Num estado funcional normal, o rim tanto impede a hiperglicemia através da excreção urinária de glicose, quanto previne a hipoglicemia por gliconeogênese.
Os orgãos mais afetados são os rins, os olhos - mais especificamente a retina, os nervos periféricos - pés e mãos, o coração e o cérebro, pelo risco de infarto e derrames.
A prevalência crescente de Diabetes Mellitus (DM), obesidade e hipertensão podem influenciar na perda da função renal. A DM é uma das doenças mais importantes causadoras da falência renal, podendo danificar os vasos sanguíneos renais.
O fato de normalmente quase não aparecer glicose na urina em condições normais indica que esta molécula é intensamente reabsorvida pelos Page 5 túbulos renais. Cerca de 98% da glicose filtrada é reabsorvida no túbulo proximal, principalmente em sua porção inicial (segmento S1).
Na secreção, as substâncias presentes nos capilares são lançadas no interior do túbulo renal, o que garante a sua eliminação pela urina. Substâncias tóxicas do metabolismo e medicamentos, por exemplo, são excretadas no túbulo proximal.
Assim, o fluido tubular presente na Cásula de Bowman apresenta uma concentração máxima de glicose visto que a absorção deste nutriente será iniciada no Túbulo Contorcido Proximal que está logo em seguida à estrutura analisada.
Filtração: A primeira etapa da formação da urina é o processo de filtração, que ocorre no interior do corpúsculo renal. Em razão da alta pressão do sangue no interior dos capilares do glomérulo, substâncias extravasam para o interior da cápsula renal.
O néfron é a parte funcional do rim, sendo essencial para a produção da urina. Ele é constituído por um longo túbulo, denominado de túbulo néfrico, e pelo corpúsculo renal. O néfron é a parte funcional do rim, sendo essencial no processo de formação da urina. Há cerca de um milhão de néfrons em cada rim.
Os néfrons são as estruturas funcionais do rim, em que ocorre a filtração do sangue e a formação da urina. Cada néfron é formado por um corpúsculo renal e um túbulo. O corpúsculo consiste em um emaranhado de capilares (glomérulo) envolvidos por uma estrutura chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.