Ao longo da década de 1930, a revista se tornaria símbolo de uma nova corrente historiográfica identificada como Escola dos Annales. A proposta inicial do periódico era se livrar de uma visão positivista da escrita da História que havia dominado o final do século XIX e início do XX.
As gerações dos Annales vieram a refletir sobre questões relevantes para o avanço historiográfico e ampliando as possibilidades de análise históricas pensando uma história total ou global. A Escola dos Annales elaboram uma nova forma de pensar a construção histórica a partir de uma problemática.
A Escola dos (ou de) Annales é importante para a historiografia contemporânea por ter proposto uma revisão da própria metodologia da história, tendo em muito colaborado para a transição de um modelo positivista para um modelo crítico.
A nova história é a história das soberanias: trata-se de estabelecer uma história que banaliza as formas de representação coletivas e as estruturas mentais das sociedades, cabendo ao historiador a análise e interpretação crítica dos dados. ... A nova história também recorre à antropologia histórica.
Durante cada coletividade possui uma maneira própria de enxergar a história, o estudo desta disciplina está permeado pelas visões das chamadas correntes historiográficas (positivismo, Marxismo, Escolas dos Annales, Nova História, pós – modernista entre outras).
No início do século XIX surge a Escola Metódica, positivista, interessada na originalidade de um povo. ... Na escola Metódica o papel do Historiador abarcava as operações sintéticas de agrupamento de fatos da história escrita e também das operações analíticas através da crítica erudita e hermenêutica.
Depois desta parte inicial, são desenvolvidas algumas considerações em torno de dois movimentos que podem ser denominados “escolas” na historiografia: a Escola Histórica Alemã, do século XIX, e a Escola dos Annales, na França do século XX.