O Livro dos Espíritos é a obra fundadora do Espiritismo. Ele trata dos aspectos científico, filosófico e religioso da doutrina, lançando as bases que seriam posteriormente aprofundadas, por Allan Kardec, nas demais obras da Codificação Espírita.
31 de março de 1869
64 anos (1804–1869)
O Espiritismo
Hippolyte Léon Denizard Rivail
Quando, onde e por quem foi fundado? O berço do Espiritismo foi a França, no século 19, quando Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, iniciou uma série de estudos sobre a manifestação dos espíritos. Kardec observou o fenômeno das mesas girantes, sessões de contato com espíritos de pessoas mortas.
Mediunidade, ou canalização, designa a alegada comunicação entre humanos e espíritos; ou a manifestação espiritual via corpo físico que não lhe pertence.
Seus seguidores consideram o espiritismo uma doutrina voltada para o aperfeiçoamento moral do homem e acreditam na existência de um Deus único, na possibilidade de comunicação útil com os espíritos através de médiuns e na reencarnação como processo de crescimento espiritual e justiça divina.
O espírita acredita que Deus é criador, e Jesus é criatura. O Cristo seria um espírito muito evoluído, responsável pelo planeta Terra e pelos espíritos que nele habitam diante de Deus. A figura do médium também faz parte da crença espírita.
O espiritismo não entende a morte como o fim da vida. É o fim apenas de uma experiência com determinado corpo. Nesse sentido, seria mesmo mais adequado dizer passagem. Passagem deste modo de viver para outro, sem o corpo físico.
Dessa forma, com auxílio das instruções ditadas pelos bons espíritos como Santo Agostinho, São Luís, São Vicente de Paulo, Erasto, Fénelon, entre outros, em vários países, e por intermédio de diversos médiuns, Kardec, no ano de 1864, codificou o Evangelho Segundo o Espiritismo com objetivo de tornar os ensinamentos de ...
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O que acontece é uma mudança do lado material para o lado espiritual. ... Você deixa o corpo físico mas a sua alma (ou espírito) que é imaterial e imortal muda-se para o lado espiritual continuando a viver com o corpo espiritual (perispírito). Acontece um desligamento dos laços que uniam o perispírito ao corpo físico.
Em todos os casos, a atividade cerebral disparava logo antes da morte. Isso supostamente acontece porque, conforme os neurônios vão morrendo, perdem a capacidade de reter carga elétrica – e começam a descarregar numa sequência anormal, que poderia provocar alucinações.
Segundo a doutrina da Igreja, a maioria das almas, se não forem para o inferno, não estão suficientemente puras para entrar imediatamente no Paraíso e vão purificar-se no Purgatório. Se um fiel pecar mortalmente, não se confessar e morrer, ele vai para o inferno, mesmo que seja somente um pecado mortal.
Na ciência. A morte, no ramo das ciências, é estudada pela tanatologia. Nesse sentido, são estudados causas, circunstâncias, fenômenos e repercussões jurídico-sociais, sendo amplamente utilizados na medicina legal. No Brasil, o diagnóstico da morte é regido pela resolução 1.
O medo da morte é algo comum, todos tememos, em certa medida, o fim. Contudo, é importante não deixar que esse medo tire momentos da vida. Não adianta ter medo da morte e medo de viver ao mesmo tempo. Tudo precisa de um fim para fazer sentido.