Todos somavam 600 milhões de habitantes, ou seja, metade da população mundial da época.
A gripe espanhola não tinha cura, mas a doença desapareceu entre o final de 1919 e princípios de 1920, não tendo sido registrados mais casos da doença desde essa época.
Fala-se que a gripe espanhola chegou ao Brasil por meio do Demerara, um navio que saiu da Inglaterra, passou por Lisboa e atracou em Recife, Salvador e Rio de Janeiro. O navio chegou ao Brasil na data mencionada (setembro de 1918) e, nesse mês, a imprensa de Salvador, por exemplo, reportou centenas de pessoas doentes.
1957 – 1958
Após o surto registrado em Hong Kong em 1997, não houve registro de casos em humanos até fevereiro de 2003, quando foram identificados 2 novos casos em Hong Kong. No final de 2003, foi identificado um surto de gripe aviária em frangos na Coréia do Sul, que durou até setembro de 2004.
Aproximadamente 24 horas após o contato infectante, surgem sintomas como cefaléia, febre, calafrios, fraqueza, dor muscular, tosse, espirros, secreção nasal.
A doença caracterizava-se principalmente por febre e pneumonia, afetando principalmente crianças e adultos jovens.
História. A cepa do vírus que causou a pandemia, vírus influenza A, subtipo H2N2, foi uma recombinação da gripe aviária (provavelmente de gansos) e do vírus da gripe humano. Como se tratava de uma nova cepa do vírus, havia imunidade mínima na população.
A Grande Gripe foi a pandemia mais mortal da história: foram 50 milhões de óbitos entre 1918 e 1920 — 35 mil só no nosso país.