Voltaire acreditava que o ser humano deveria ser livre para expressar sua vida criativa, sem interferências de cunho moral e religioso. Ele era contra o absolutismo e a favor da separação entre Igreja e Estado, ou seja, foi um dos primeiros defensores da ideia de Estado Laico.
Para Voltaire o que diferencia um fato e uma ficção é justamente a ligação que o fato tem com a verdade. Neste sentido. É verdadeiro aquilo que a história relata, enquanto a ficção falsifica as verdades para satisfazer as fábulas. ... A história serviria para sustentar um passado legitimado pela razão.
A utilidade da história, segundo Voltaire, reside no fato de que podemos nos utilizar dos fatos pretéritos, para antever e prevenir eventos futuros. Histórias de tiranos nos alertam para não confiar todo o poder de uma nação à apenas uma pessoa.
Voltaire diz que é preciso se libertar destas estruturas que manipulam a mente humana, principalmente a religião cristã. A história para Voltaire é considerada como um verdadeiro progresso que tem como fim a Idade das “Luzes”, ou seja, o Iluminismo.
Tema de autores modernos como Locke e Voltaire, o conceito de tolerância é ainda pouco desenvolvido entre as correntes filosóficas. Tolerância significa uma aceitação dos diversos modos de vida como complementares ou, ao menos, como diferentes 'versões' da mesma humanidade.
Ele evidencia que tolerância não é aceitar tudo que se encontra pelo mundo, mas sim o ato de respeitar. Se o ser humano vir que todos são cheios de defeitos, erros e tolices,e reconhecer que o erro é natural a todo ser humano e que todos são iguais, será mais fácil existir o perdão mutuamente.
No iluminismo a tolerância esta relacionada à liberdade. Já que para os ideais iluministas a tolerância tinha relação com o estabelecimento de um limites, as pessoas tinham que ser tolerantes com certa coisas, ate certo ponto.
A tolerância, do latim tolerantĭa (constância em sofrer), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física. Tolerância religiosa: atitude respeitosa e convivial diante das confissões de fé diferentes da sua. ...
A tolerância religiosa exige uma liberdade de consciência que não encontra limites a não ser políticos, quando a ordem pública é posta em questão. Nada é mais essencial do que evitar a anarquia, e o político deve tomar os meios que se impõem a ele para impedir tal transformação da ordem social.
Fanatismo religioso é uma forma de fanatismo caracterizada pela devoção incondicional, exaltada e completamente isenta de espírito crítico, a uma ideia ou concepção religiosa. Em geral, o fanatismo religioso também se caracteriza pela intolerância em relação às demais crenças religiosas.
Perda da realidade. O diretor clínico da Holiste aponta que o fanatismo religioso é um quadro que fica no limite entre a convicção e o delírio, fazendo com que a pessoa perca a crítica da realidade, se vendo de forma messiânica, como se tivesse uma missão a ser cumprida.
O uso da Razão era o valor supremo para os iluministas, que confrontaram diretamente os paradigmas religiosos e absolutistas vigentes na Europa durante a Idade Moderna.
A dignidade da pessoa humana enquanto valor supremo da ordem jurídica. Resumo: A dignidade da pessoa humana é um valor supremo que atrai os conteúdos aptos a expressar todos os direitos fundamentais do homem, desde o direito à vida.
Principais filósofos iluministas