Existe uma grande relação entre a consciência moral e a consciência psicológica, na realidade a consciência moral depende da psicológica, porque quando o homem se sente com um problema moral, é porque ele tem consciência psicológica que é o sentimentos que acompanha nossos atos, porque se o homem não tivesse ...
A compreensão comum de consciência está mais relacionada à Psicologia, que a entende como uma apercepção de fenômenos externos e estados e processos mentais efetuada por um organismo. ... É o estado no qual se está consciente, a saber, desperto e atento ao que ocorre, e não dormindo ou desmaiado.
Para entender o que significado de moralidade, precisamos entender o termo que dá origem à palavra: moral. A palavra “moral” vem do latim mos ou moris – e significa costumes. Nós vivemos em uma sociedade e a sociedade tem normas estabelecidas do que é certo e do que é errado.
Na moral grega, segundo Foucault, se respeita o caráter individual da conduta: a escolha do modo de vida é uma questão pessoal e a elaboração, o trabalho sobre a própria vida, se apóia em uma série de técnicas que não tem caráter normativo nem pretende organizar-se em forma de código.
Toda essa conceitualização do 'bom' e do 'mau', originada na antítese da divisão das classes sociais, nasce, justamente, do pensamento de que o homem é um ser dominante. Isso está inteiramente intrínseco em seus instintos. No instinto de dominação é que a genealogia da moral encontrou sua real expressão.
Friedrich Nietzsche foi o filósofo responsável por conceituar a moral do rebanho que se consiste em explorar a origem do comportamento submisso humano. Esse comportamento é um costume adquirido por uma sociedade ao longo do tempo, geralmente de forma imperceptível.
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) constatou uma distinção entre duas formas morais presentes na cultura ocidental, a 'moral dos fracos' (do rebanho ou dos escravos) e a 'moral dos fortes' (dos senhores, da criação e da afirmação).
Nietzsche argumentou que haviam dois tipos fundamentais de moralidade: moral do senhor (moralidade mestre ou moral nobre) e moral de escravos (moral de rebanho). A moralidade do senhor valoriza o orgulho, força e nobreza, enquanto a moral dos escravos valoriza coisas como a bondade, humildade e simpatia.
Admite que a casta nobre é, em princípio, sempre bárbara, mas toda elevação do homem se deve à sociedade aristocrática, pois nenhuma moral é possível sem um bom nascimento. Essa moral aristocrática se move no sentido da afirmação da potência (ou força) dos instintos e desejos, considerada como libertadora.