Sim, é verdade! E um exemplo é a sucuri, também conhecida como anaconda, que é a maior cobra do mundo e chega a medir 9 metros de comprimento. Quando adulta ela consegue engolir um boi ou, pelo menos, um bezerro. As sucuris passam boa parte do tempo na água e podem atacar animais que visitam os rios para beber água.
A boipeva-de-Merrem é uma espécie não-peçonhenta (assim como a maioria das serpentes de nosso país), que atinge cerca de um metro de comprimento. Sua coloração geralmente apresenta tons amarelados, mas há grande variação (polimorfismo) ao longo de toda a área de ocorrência da espécie.
E a cobra? O organizador da cavalgada explica: em função da quentura do caldo e da pimenta, logo em seguida que entra na boca, automaticamente o beiço cuida de trazer e levar um sopro de ar para esfriar o ambiente, fazendo um barulho igual ao “assobio de cobra.” Genial!
Popularmente conhecida como boipeva, a Xenodon merremii é para o ser humano uma serpente inofensiva, que se alimenta de anfíbios (sapos, por exemplo). Apesar de não ser peçonhenta, quando ameaçada, ou em perigo, coloca-se instintamente em posição defensiva como, em geral, fazem os animais.
Geralmente o ventre é claro com manchas irregulares. A jararaca é ativa durante a maior parte do ano e as fêmeas tendem a serem maiores e mais pesadas do que os machos da espécie. A jararaca possui hábitos predominantemente terrestres, podendo apresentar hábitos arborícolas, principalmente os juvenis.
Dentre as cobras peçonhentas, existem quatro gêneros diferentes no Brasil: Surucucu, Cascavel, Coral, e Jararaca. Essa última representa sozinha 85% dos acidentes com esse animal.
A cobra peçonhenta é a que tem algum mecanismo para injetar o veneno no organismo de outro animais, como os dentes ocos por onde passa o veneno. Já as cobras venenosas são as que produzem substâncias tóxicas, mas que não possuem um aparelho inoculador, como dentes ou ferrões.
Descrição
Thamnophis sirtalis infernalis
As serpentes (cobras) mais venenosas do Brasil são: (1º) a coral verdadeira, (2º) a cascavel, (3º) a surucucu pico-de-jaca e (4º) a jararaca. A surucucu é a maior serpente venenosa do continente americano e uma das maiores do mundo, podendo atingir até 4,5m de comprimento. Foto: reprodução.
Jararaca
Segundos pesquisas a jararaca-cruzeira é a serpente com maior registro de acidentes com seres humanos. Sendo responsáveis apenas por 2% dos acidentes no Brasil é uma das cobras mais venenosas do Brasil. Esta espécie de cobras vivem em áreas de matas ainda preservadas, onde quase não há ocupação humana.
Estima-se que existam cerca de 4 mil Jararacas-Ilhoa na Ilha. A Ilha das Cobras, ou Ilha Queimada Grande, fica próxima a Itanhaém e Peruíbe, em São Paulo. O local já recebeu o título de lugar mais perigoso do mundo por possuir uma alta densidade populacional de serpentes.
Taipan
As opistóglifas são serpentes com pares de dentes grandes nos quais existem fendas por onde o veneno escorre. Entretanto, esses dentes estão localizados nas partes mais posteriores da boca do animal, o que dificulta muito a inoculação.
Cobras injetam seus venenos usando seus dentes ocos, certo? Nem todas! As serpentes e répteis mais venenosos do mundo possuem dentes maciços. ... Mas há uma maneira ainda mais fácil: muitas presas venenosas têm um simples sulco nos dentes ao longo do qual o veneno flui.
O veneno da cobra coral contém primariamente componentes de neurotoxinas, que causam bloqueio neuromuscular pré-sináptico, resultando potencialmente em paralisia respiratória. A falta de significativa atividade proteolítica enzimática é o motivo da pobreza de sinais e sintomas no local da picada.
Em primeiro lugar, as cobras são predadoras naturais de roedores, animais muito prolíferos. Eles costumam se aproveitar de sobras de alimentos de humanos. ... Por isso, as cobras se tornam responsáveis pelo controle da população de ratos, por exemplo. Além disso, seu veneno também é muito valioso para a medicina.
Veneno da cascavel Ele destrói as células do sangue das vítimas, causa lesões musculares, afeta os sistemas nervoso e renal. Na peçonha dessa serpente, há uma proteína que causa rápida coagulação, fazendo o sangue da vítima endurecer. O ser humano tem uma proteína parecida, a trombina.
Veneno da jararaca pode combater doenças neurodegenerativas e tromboses.
Pode haver sangramentos no local da picada ou distante dele (gengivas, nariz, outros locais). Entres seis (6) a doze (12) horas após a picada podem surgir bolhas, equimoses (manchas escuras), oligúria, anúria e insuficiência renal aguda (IRA).
Captopril (para hipertensão) Hipertensos e pessoas com doenças cardíacas e circulatórias devem muito às jararacas. Pesquisas conduzidas no Brasil descobriram o potencial do veneno dessas serpentes, o que originou um dos mais populares medicamentos para pressão alta, o Captopril.
Segundo ele, um grama de veneno de cobras das espécies cascavel e jararaca custa em média R$ 400 e o da coral chega a custar R$ 7 mil. O material é utilizado para tratamentos de câncer, pressão alta, derrame cerebral, hemorragia, entre outros.
As gotas mais caras do mundo são as do veneno de cobra-coral-verdadeira: 1 mililitro dele chega a custar quase 60 mil reais!
Uma das toxinas responsáveis pela ação hemorrágica do veneno da jararaca, a jararagina, foi isolada em 1992 e é bastante estudada por pesquisadores no Brasil e de outros países.
Recebem o salário mínimo estadual (8,25 dólares (27 reais) por hora de busca), 50 dólares (162 reais) por cada píton de mais de 1,20 metro e um extra de 25 dólares (81 reais) para cada 30 centímetros a mais de comprimento. Se a serpente resguardar um ninho com ovos, uma recompensa de 200 dólares (650 reais).