As indicações para recuperação do bem-estar do paciente envolve o repouso, alimentação adequada – conforme orientação do nutricionista, hidratação, uso de antitérmicos e analgésicos para febre e cefaléia, uso de antibiótico em caso de complicações e limpeza das pálpebras com água morna para remover secreções.
A única forma de prevenir o sarampo é por meio da vacinação. As vacinas são ofertadas nas mais de 36 mil salas de vacinação disponíveis nos postos de saúde do SUS em todo o país, sendo gratuitas e seguras.
A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença.
O sarampo é causado por um vírus altamente contagioso – 90% das pessoas sem imunidade que compartilham espaços com pessoas contaminadas contraem a doença. O sarampo é transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira.
Para um diagnóstico confirmado um cotonete é usado para tomar uma amostra da saliva ou uma amostra de sangue é tomada. O soro e a saliva são medidos para a imunoglobulina sarampo-específica M (IgM). Isto é positivo nos casos do sarampo por até 6 semanas após o início da doença.
Exames para sarampo e caxumba, compreendem de detecção de anticorpos no sangue. O exame de reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) pode ser realizado para confirmar e investigar a origem de infecções por sarampo. Este exame é usado para detectar o vírus do sarampo e determinar sua cepa genética.
O diagnóstico laboratorial do sarampo é realizado por meio de sorologia para detecção de anticorpos IgM específicos e detecção do ácido nucleico viral por RT-PCR.
O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias, mas a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele. O sarampo é uma doença potencialmente grave.
Logo após o aparecimento destes sintomas, geralmente surgem manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Em seguida, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarreias e até infecções no encéfalo.
São mais frequentes em crianças menores de cinco anos ou em adultos com mais de 30 anos. As complicações mais graves incluem cegueira, encefalite (infecção acompanhada de edema cerebral), diarreia grave (que pode provocar desidratação), infecções no ouvido ou infecções respiratórias graves, como pneumonia.
O agente causador do sarampo é um vírus que pertence à família Paramyxoviridae e gênero Morbillivirus. O sarampo é uma doença causada por um vírus.
A maior parte das pessoas só pega sarampo uma vez na vida, porque após a infecção o sistema imune cria anticorpos que são capazes de eliminar o vírus da próxima vez que entrar em contato com o corpo, sem que exista tempo de surgirem sintomas.
“Como boa parte das pessoas não possui mais a carteirinha de vacinação, o ideal seria vacinar novamente”, aponta o médico. Outro ponto importante: os brasileiros que já foram infectados com o vírus do sarampo não precisam tomar a vacina, porque a imunidade decorrente da invasão persiste para o resto da vida.