Precauções de contatoEstão são indicadas para pacientes com infecção ou colonização por microrganismos com importância epidemiológica e que são transmitidos por contato direto (pele-a-pele) ou indireto (contato com itens ambientais ou itens de uso do paciente).
O objetivo básico de um sistema de precauções e isolamento é a prevenção da transmissão de microrganismos: De um paciente para outro paciente; De um paciente para um profissional da saúde; De um portador são ou doente para outro.
As Precauções Baseadas na Transmissão são ela- boradas de acordo com o mecanismo de transmissão das patologias e designadas para pacientes suspeitos, sabidamente infectados ou colonizados por patógenos transmissíveis e de importância epidemiológica.
Isolamento respiratório para gotículas* • Meningite bacteriana indeterminada ou meningocócica, até 24 horas de antibioticoterapia.
Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.
Meningite por H. influenzae - Contactantes domiciliares: somente quando, além do caso índice, houver crianças menores de 4 anos susceptíveis (não vacinada ou vacinação incompleta). - Creches e pré-escolas: apenas a partir do 2º caso confirmado, para contactantes próximos (mesma sala e mesmo período) susceptíveis.
O tratamento para a meningite bacteriana deve ser feito no hospital com a injeção de antibióticos, mas a pessoa pode ficar internada em isolamento nas primeiras 24 horas após iniciar a toma dos antibióticos e pode voltar para casa após 14 ou 28 dias, quando ficar curada.
Ela pode ser causada por vírus e bactérias ou, de forma menos comum, por fungos, parasitas, medicamentos e tumores. A meningite meningocócica é uma infecção pela bactéria Neisseria meningitidis e pode atingir pessoas de qualquer faixa etária.
As principais são: Streptococcus Pneumoniae (Pneumococo): é a mais comum entre todas as bactérias que transmitem a doença e pode causar infecções no ouvido e até pneumonia. Neisseria Meningitidis: esta bactéria possui um alto grau de contágio e se espalha pela corrente sanguínea após uma infecção no trato respiratório.
Na maioria dos casos, ela é causada por vírus e bactérias meningocócicas. Os tipos mais comuns da doença no Brasil são o Tipo C, que afeta até 70% dos infectados, seguido do Tipo B que atinge cerca de 20% dos pacientes diagnosticados com a doença.
As vacinas não oferecidas na rede pública são: Meningocócica B: Recomenda-se o uso da Vacina Meningocócica B para crianças, adolescentes e adultos até 50 anos, dependendo do risco epidemiológico, e para viajantes com destinos às regiões de risco da doença.
Em 2020, no mesmo período, foram notificados 157 casos de meningite, destes, 66,8% (105/157) foram confirmados.
O que previne: Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.
Quando tomar: a vacina pode ser aplicada a partir dos 2 meses de idade até os 50 anos. Crianças de 3 a 23 meses devem tomar reforços da vacina entre 12 e 24 meses. A partir de 24 meses são recomendadas 2 doses da vacina com intervalo de 2 meses entre elas.
O Sistema Único de Saúde (SUS) já disponibiliza a todos os brasileiros a vacina da meningite tipo C, mas a mais ampla, do tipo ACWY, estava disponível apenas na rede particular. O sorogrupo, representado nas letras que denominam os tipos de meningite, retrata as diversas categorias de bactérias que causam a doença.
Para combater os diferentes tipos de meningite, são indicadas as seguintes vacinas:
Vacina Meningocócica conjugada quadrivalente (ACWY) Ela está disponível atualmente apenas no sistema particular e custa, em média, R$ 500 cada dose. Já a rede pública oferece a vacina contra meningite C, mas essa nova vacina deverá substituí-la, cobrindo mais três tipos de sorologia.