O Absolutismo Inglês iniciou-se com a dinastia Tudor (1485-1603) e encerrou com o fim do governo de Jaime II em 1688, quando Guilherme de Orange invadiu a Inglaterra, jurou o Bill of Rights (Declaração dos Direitos) e instaurou a monarquia parlamentar em substituição à monarquia absolutista.
Uma das características importantes da dinastia foi a conturbada relação entre Henrique VIII com a Igreja Católica. Como queria um herdeiro masculino, Henrique pedira ao papa Clemente VII o cancelamento de seu casamento com a espanhola Catarina de Aragão que havia lhe dado uma menina cujo nome era Mary.
A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje.
Os motivos que geraram o rompimento com o catolicismo na Inglaterra foram políticos, econômicos e também conjugais, sendo este último o que foi evocado para a ruptura. O rei inglês Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica em 1534, após o papa Clemente VI negar-se a aceitar o pedido de divórcio do monarca inglês.