Quando olhamos na direção de algum objeto, a imagem atravessa a córnea e chega à íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Quanto maior a pupila, mais luz entra no olho.
As pupilas são peças fundamentais para o funcionamento apropriado do corpo humano, sendo responsáveis pelo controle da entrada de luminosidade e da nitidez da visão. Quando há muita luz, elas ficam contraídas, mas quando a luz é pouca, elas dilatam.
A midríase é uma dilatação que a pupila sofre em decorrência de causas não fisiológicas. Essa dilatação prolongada acontece, geralmente, como resultado de algum trauma sofrido pelo olho, um distúrbio médico ou efeito colateral de um medicamento.
Entre as causas mais comuns estão: Inflamação do nervo óptico: quando isso acontece, há uma dificuldade na passagem de informações do cérebro para os olhos. Nesse caso, além da alteração nas pupilas, o paciente pode sentir dor para movimentar o globo ocular e dificuldade para distinguir cores.
Nada de mentiras De acordo com evidências científicas, quando o nosso cérebro está em intenso trabalho, as pupilas se dilatam. ... Dessa forma, quando estamos mentindo e temos que contar alguma história complexa, automaticamente, as pupilas irão se dilatar.
A Pilocarpina é uma solução oftálmica que provoca a contração da pupila (miose) e reduz a pressão intraocular. Sua ação inicia-se rapidamente, cerca de 10 a 30 minutos, podendo durar por 4 a 8 horas. A redução máxima da pressão intraocular ocorre em até 75 minutos após instilação, persistindo por 4 a 14 horas.
Após administração tópica ocular, a pilocarpina provoca a contração da pupila, com aumento de tensão no esporão escleral e abertura dos espaços da malha trabecular. Ocorre assim, diminuição da resistência ao efluxo do humor aquoso e o consequente abaixamento da pressão intraocular.
Mecanismos de ação A pilocarpina é um fármaco parassimpaticomimético, ou seja, tem efeitos semelhantes aos da acetilcolina ativando o sistema parassimpático para aumentar a produção de secreções das glândulas exócrinas no organismo.
Os efeitos colaterais da Pilocarpina podem dificuldades de visão, principalmente quando a iluminação é deficiente, espasmo ciliar, irritação ocular, congestão vascular conjuntival, dor de cabeça e indução de miopia, principalmente em pacientes jovens, que iniciaram recentemente a administração.
Cloridrato de Pilocarpina é indicada como miótico, no controle da pressão intraocular elevada (glaucoma). Cloridrato de Pilocarpina pode ser usada em combinação com outros mióticos, com betabloqueadores, com inibidores da anidrase carbônica, com agentes simpatomiméticos e com hiperosmóticos.
O Cloreto de Carbacol é um agente miótico potente colinérgico (parassimpaticomimético) que produz constrição da íris e corpo ciliar resultando em uma redução na pressão intraocular. Sendo assim, este medicamento é destinado à redução da pressão intraocular em cirurgias oftálmicas, em ambiente hospitalar.
É o enantiómero da hioscina, l-hioscina. É obtida a partir de plantas da família solanaceae sendo um dos seus metabólitos secundários. Atua impedindo a passagem de determinados impulsos nervosos para o sistema nervoso central pela inibição da ação do neurotransmissor acetilcolina.
Cloridrato de Pilocarpina é indicada como miótico, no controle da pressão intraocular elevada (glaucoma). Cloridrato de Pilocarpina pode ser usada em combinação com outros mióticos, com betabloqueadores, com inibidores da anidrase carbônica, com agentes simpatomiméticos e com hiperosmóticos.
Mecanismo de ação Ao inibir a enzima que degrada a acetilcolina(Ach), a colinesterase, permite que a Ach estimule por mais tempo os receptores nicotínicos na placa muscular. As ações do edrofônio são similares às da Neostigmina, mas é absorvido mais rapidamente e tem uma ação mais curta, de cerca de 10 minutos.
Em farmacologia, a expressão mecanismo de ação refere-se a interação bioquímica específica através da qual uma droga produz um efeito farmacológico. Um mecanismo de ação usualmente inclui menção de um "alvo" molecular específico no qual a droga liga-se, tal como uma enzima ou receptor.