Durante a crise devem ser evitadas frutas com casca, vegetais crus, carnes vermelhas, alimentos que provocam gases, leite, ovos, refrigerantes, comidas prontas, comidas congeladas e feijão. Além disso, a dieta deve ser baixa em gordura, evitando o consumo de frituras, embutidos, molhos e queijos amarelos.
Por sorte, o mais comum é o paciente apresentar uma diverticulite aguda não complicada, como comumente chamam os especialistas, que melhora apenas com tratamento clínico, feito com uso de analgésicos, antiespasmódicos e dieta reforçada com fibras. Em geral, os sintomas diminuem consideravelmente em dois ou três dias.
Diverticulite grave: normalmente vem acompanhada de febre alta, dor abdominal intensa e incapacidade do paciente se alimentar. Nesses casos, é comum ocorrer a hospitalização, pois pode ocorrer o desenvolvimento de complicações como fístulas (perfurações no intestino).
O maior risco na realização da cirurgia para diverticulite sempre é a deiscência da anastomose (junção do reto com o cólon através de suturas mecânicas ou manuais). Essa condição implica em vazamento de conteúdo fecal para a cavidade abdominal, muitas vezes tratada com nova cirurgia, com alta morbidade.
Diverticulite pode comer arroz e feijão e frango, pão de sal e leite? Atualmente, são poucas as restrições de dieta para casos de diverticulite. Porém, é importante saber a intensidade e o tempo de evolução para decidir a dieta mais adequada.
Os cientistas concluíram que o maior consumo de bife de vaca estava ligado a um risco elevado de enfrentar a diverticulite. Estudo publicado online no periódico Gut mostra que substituir uma porção de carne vermelha ao dia ajudaria, segundo os pesquisadores, a reduzir em 20% a chance de sofrer com o problema.