O Transtorno Dissociativo, também conhecido como distúrbio de conversão, é um transtorno mental no qual a pessoa sofre de um desequilíbrio psicológico, havendo alterações na consciência, memória, identidade, emoção, percepção do ambiente, controle dos movimentos e comportamento.
Significado de Histérica substantivo feminino Quem sofre de histeria, doença nervosa definida por perturbações emocionais cujos sintomas podem ser físicos (dores, paralisias, convulsões) ou psíquicos (alucinações, angústia, desespero); histerismo.
A histeria é um transtorno psicológico cujos sintomas aparecem principalmente em casos de ansiedade extrema, no qual a pessoa não consegue controlar suas emoções e sua forma de agir, reagindo de forma exagerada ou perdendo a consciência, por exemplo.
Histeria é um tipo de neurose que se caracteriza predominantemente, pela transformação da ansiedade subjacente para um estado físico. A palavra vem do termo grego “hystéra”, que significa útero. A própria palavra nos revela o caráter feminino da doença, já que era atribuída a uma disfunção uterina.
Uma das conseqüências possíveis é a histeria. De acordo com a psicanálise, a organização histérica, entendida como um modo de funcionamento psíquico, caracteriza-se por uma busca permanente, incansável e inconsciente de uma pessoa em ser o objeto do desejo de outra.
Dalloway” de Virginia Woolf reconhecerá, sem dúvida, o termo histeria masculina. Neste romance de 1925, Woolf descreve este termo associando-o a uma ideia mais ajustada a partir de um ponto de vista clínico. O termo foi utilizado para descrever os homens traumatizados que voltavam da guerra.
Segundo Freud, os sintomas histéricos significam a moção afetiva suprimida que é projetada para fora do corpo, através dos ataques histéricos, atribuídos na Antiguidade à sufocação da matriz.
O tratamento prescrito na época era a inalação de vapores que emanavam de produtos excêntricos e atividades físicas que teriam como função recolocar o útero no seu lugar certo. Curiosamente, indicava-se preventivamente a prática de atos sexuais.
O tratamento consistia em rezas, amuletos e exorcismos. As mulheres identificadas como histéricas eram interrogadas, perseguidas, torturadas e, por vezes, queimadas na fogueira.
A clínica da histeria configura-se uma das bases principais da Psicanálise. Foi através de sua formação acadêmica na França, com Charcot, e seu trabalho conjunto com Breuer, que Freud vislumbrou os fenômenos da divisão psíquica, que o levaram a descoberta do inconsciente.
A histeria vem sendo objeto de estudo desde os primórdios da medicina, na Grécia Antiga com Hipócrates. O diagnóstico para a pessoa histérica era conhecido como neurose histérica ou histeria de conversão. Hoje o diagnóstico é nomeado como transtorno dissociativo ou conversivo.
A colocação de Freud “os histéricos sofrem principalmente de reminiscências”, traz esta idéia de que o trauma determinante tem uma atuação contínua na vida do histérico, e que a expressão verbal deste processo psíquico, com o afeto respectivo, pode amenizar os sintomas relacionados à crise histérica.
Fato é que Freud sabia que tinha limitações na técnica e disse isso publicamente como uma das “justificativas” para descartar a hipnose. ... “A hipnose é uma técnica analgésica” – Freud disse que a hipnose não tratava nada, só mascarava sintomas ou dava um alivio analgésico ao paciente. Provavelmente ele estava certo.
- Atenção flutuante – regra técnica à qual tenta se conformar o psicanalista, ao não privilegiar em sua escuta, nenhum dos elementos particulares do discurso do analisando. A atenção flutuante é a contrapartida da associação livre, proposta ao paciente.
Resenha: Capítulo 26 “O que mudou nas “regras técnicas” legadas por Freud?” Nos anos de 1912 a 1915 Sigmund Freud elaborou trabalhos sobre a técnica psicanalítica. Nestes deixou seu legado: as regras mínimas que devem reger a técnica de qualquer processo psicanalítico.