Segundo a lei de 1570, "guerras justas" eram aquelas autorizadas pela Coroa ou pelos governadores ou as travadas em legítima defesa contra os ataques indígenas. ... 4 Essa situação é reveladora de uma “política indigenista” que era aplicada aos índios aldeados e aliados e outra aos considerados inimigos.
A doutrina da guerra justa (em latim Bellum iustum ou jus ad bellum) é um modelo de pensamento e um conjunto de regras de conduta que define em quais condições a guerra é uma ação moralmente aceitável. A doutrina se refere mais particularmente à guerra preventiva e a noção de prova do casus belli tem pouca relevância.
Conforme a lei, o índio somente poderia ser escravizado em situações de “Guerra Justa”, ou seja, quando eram hostis aos colonizadores. Apenas o Rei poderia decretar uma “Guerra Justa” contra uma tribo, apesar de que Governadores de Capitanias também o tenham feito.
Hugo De Groot, ou Hugo Grotius, jurista holandes (1583-1645), já dizia, em 1603, que " Se tudo o que alguém consegue dizer sobre a lei e a justiça é que se deve obedecer as leis de seu próprio país, então não há como decidir as disputas internacionais senão com a força".
São guerras de dominação e de opressão para exploração dos povos e nações oprimidas. ... São guerras injustas. Contudo, a guerra imperialista não existe sem sua contraposição: as guerras justas.
No quadro das justificativas, essencialmente se considerava justa uma guerra que fosse declarada aos inimigos da coroa, e quem eram estes inimigos se não as tribos que resistiam ao trabalho compulsório, à aculturação e à ocupação de suas terras.
A Teoria da Guerra Justa define como "justa causa" apenas o intento de repelir uma agressão objetivando proteger a soberania política ou integridade territorial do Estado.
A "guerra justa" era o modo como os colonos portugueses se referiam aos confrontos com os povos nativos que representassem uma "ameaça" ou um "obstáculo" para a colonização.
Uma outra forma de captura eram os "descimentos", ou seja, expedições nas quais os índios, tidos pelos religiosos como "bravos", eram conduzidos para serem aldeados.
No inicio, quando os portugueses chegaram ao território houve uma boa relação como os nativos. Eles fizeram vários empreendimentos juntos, como o sistema de trocas na exploração do pau-brasil, por exemplo. Posteriormente os portugueses começaram a querer escravizar os nativos, os obrigando a trabalhar nas lavouras.
Os indígenas foram primeiramente escravizados justamente por ser o único grupo disponível em grande quantidade para que os portugueses pudessem explorar. A escravização dos indígenas era mais barata, mas uma série de fatores tornavam-na mais complicada de sustentar-se.
foram Vistos pelos colonizadores como um obstáculo por quererem proteger suas terras, usando-a de forma consciente e sem exploração. já os servos da coroa portuguesa eram agressivos e rudes, catequizaram os índios e os que não aceitaram morreram.
Questão 2. (FATEC) A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil, foi progressivamente abandonada e substituída pela africana, entre outros motivos, devido: a) ao constante empenho do Papado na defesa dos índios contra os colonos.
Resposta. Resposta: Devido à promulgação de várias leis mal intencionadas destinadas a beneficiar os negros escravizados, e porque as condições de vida dos escravos não permitiam que eles desfrutassem dessas leis, como a Lei dos Anos 60, é quase impossível para um escravo atingir essa idade, mesmo que consiga.
Por que o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, por que demorou tanto? ... Porque o Brasil era na época uma monarquia cujas sobrevivência e estabilidade dependiam do apoio de uma elite que era majoritariamente composta de senhores de terra escravagistas.