As alterações do perfil lipídico que causam aumento do risco cardiovascular são basicamente as que cursam com elevação da apolipoproteína B-100 (apoB). Esta lipoproteína está presente no LDL, no VLDL, no IDL e na lipoproteína a ou Lp(a).
Destas categorias, a Lp(a) tem recebido menor atenção, mas a informação actualmente disponível sugere a sua importância como marcador de risco independente para a doença cardiovascular e a estenose aórtica (problema em que a deposição de cálcio nos folhetos da válvula aórtica compromete o fluxo de sangue).
Os níveis de Lp(a) mostram uma correlação inversa com os níveis de insulina em pacientes com DM tipo 2. A Lp(a) pode ser um dos fatores de risco cardiovasculares em pacientes com DM tipo 2 com uma maior duração da doença.
A lipoproteína consiste em um conjunto composto por proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte dos lipídeos pelo plasma sanguíneo. ... A fração proteica é composta por apoproteínas, enquanto que a parte lipídica é formada por colesterol, triglicerídeos e fosfoglicerídeos.
De acordo com sua densidade e mobilidade eletroforética, as lipoproteínas são classificadas em quilomícrons, lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL), lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL).
Baseado em sua densidade, as lipoproteína podem ser classificadas em chylomicrons, nas lipoproteína muito de baixa densidade (VLDL), em lipoproteína intermediárias da densidade (IDL), nas lipoproteína de baixa densidade (LDL), e em lipoproteína high-density (HDL).
São sintetizadas basicamente no fígado para exportação de triglicérides para os tecidos, especialmente o tecido adiposo. Ao passar pelos capilares, boa parte dos triglicérides são retirados pela enzima lipase lipoproteínica, de modo que a partícula fica menor, mais densa, e mais rica em colesterol.
Produzida pelo organismo, a lipoproteína conhecida como HDL é de alta densidade e responsável por remover o excesso de colesterol dos tecidos corporais. O HDL conduz os cristais de colesterol para o fígado, onde serão quebrados e metabolizados mais uma vez para, assim, serem descartados do corpo.
A maior parte do colesterol do organismo é excretada nas fezes (KESANIEMI e col., 1982). O ciclo endógeno inicia-se com a formação de lipoproteínas ricas em triglicérides, como as lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), no hepatócito, tendo como proteína estrutural a apo B-100.
adjetivo Que se forma no interior; do interior para o exterior. Que se origina no interior de um organismo, de um sistema ou se desenvolve pela influência de fatores externos.
Lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) A partícula rica em triglicerídeos (˜ 80% do core lipídico consiste em triglicerídeos) é sintetizada no fígado, transporta os triglicerídeos até a periferia e é precursora das lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) e da LDL.
Os quilomícrons são as lipoproteínas que trans- portam na circulação os lípides da dieta absorvi- dos pelo intestino delgado após o intenso processo de hidrólise dos triglicérides, fosfolípides e do co- lesterol, que ocorre na luz intestinal sob catálise de lipases de origem pancreática.
Dos quilomícrons, o hepatócito remove os triglicérides, hidrolisando-os em ácidos graxos livres e glicerol (alguns autores acreditam que a hidrólise ocorre pela ação de lipases lipoprotéicas existentes nas células endoteliais dos capilares). ... O glicerol é ofertado ao fígado onde é reutilizado.
Os triacilgliceróis são uma forma de armazenamento de energia nos organismos muito mais eficiente, por serem menos oxidados que os carboidratos e por exigirem pouca água de solvatação quando armazenados, porque são apolares.
A terapia por niacina pode reduzir os níveis de lipoproteína (a) de 20 a 30%. Tratamentos com aspirina ou L-carnitina podem também ser benéficos na redução dos níveis de lipoproteína (a).
De modo geral, a oxidação da LDL-c no plasma sanguíneo é baixa, devido à ação de substâncias antioxidantes. Existem vários tipos de substâncias com ação antioxidante: alfa-tocoferol, beta-caroteno, ácido ascórbico, metais antioxidantes, probucol, flavonóides, entre outros.
O Colesterol VLDL é uma lipoproteínas de muita baixa densidade, produzido no fígado e tem como sua principal função transportar os triglicerídeos pela corrente sanguínea.
A molécula remanescente vai dar origem a lipoproteína seguinte, o LDL. Os valores de referência do VLDL são: Alto: acima de 40 mg/dl. Baixo: abaixo de 30 mg/dl Ideal: até 30 mg/dl.
Segundo ele, existe certo consenso de que valores do LDL-Colesterol (¨colesterol ruim”) menores que 40 mg/dl no sangue são considerados baixos, entretanto, estudos recentes não demonstraram efeitos colaterais graves mesmo quando esse valor foi reduzido até 25 mg/dl.
Colesterol baixo: conheça os riscos para a saúde! Acidente vascular cerebral (AVC); Infarto; Trombose venosa profunda; Doenças arteriais.
Coloque no prato
O HDL pode pode ficar baixo devido a fatores genéticos que influenciam a sua produção pelo fígado, e devido a maus hábitos de vida, como ser sedentário, ter uma má alimentação, estar acima do peso adequado, ter triglicerídeos altos, fumar e usar medicamentos que alteram a produção hormonal, como os corticoides.