A história, quando tida em um contexto puramente histórico se nos apresenta como uma seqüência de fatos que seguem de forma subseqüente, sem que exista uma ligação racional entre este e aquele fato. ... Neste caso tivemos o entendimento de Hegel sobre a história, mas este é somente um.
A concepção da vontade livre que Hegel desenvolve marca as diversas denotações que o conceito de liberdade adquire na sua filosofia, todas elas remetendo ao sentido primário e seminal da liberdade: a atividade do espírito em pôr-se a si mesmo tendo a si como objeto e, desse modo, existir para si sem depender de nenhum ...
Ao definir o real como absoluto, Hegel estabelece que nada é exterior ao real, sobretudo o pensamento. ... Ou seja, não há determinação racional capaz de definir o que de fato é o absoluto, não há reflexão capaz de, na distância que hipoteticamente a separaria de seu objeto, do real, seja capaz de apresentá- lo.
O espírito subjetivo refere-se à alma, à consciência e à razão. O espírito objetivo envolve o Direito, a Moralidade e o Costume. O espírito absoluto, por sua vez, a Arte, a Religião e a Filosofia, sendo, portanto, uma síntese do espírito subjetivo e objetivo.
Trata-se de uma complexa obra em que Hegel filosofa sobre a formação da consciência. Segundo o autor, a consciência se expande e se modifica de acordo com os conflitos dos desejos, ou conflitos com outras consciências, derivados de experiências sociais. ...
Para Hegel o Espírito nunca está em repouso, mas é concebido sempre num movimento progressivo; a razão é o agir de acordo com um fim. ... A mais baixa manifestação do Espírito é a Natureza e a mais alta é a cultura. Ou seja sempre estamos focados e determinados pelo espírito.
Para Hegel, “o espírito do mundo” se volta para si mesmo em três estágios diferentes. Primeiro o “espírito do mundo” se encontra no indivíduo. A isso Hegel chama de “razão subjetiva”. Uma forma superior de consciência é quando o “espírito do mundo” se percebe na família, na sociedade ou no Estado.
Hegel em sua obra, A Fenomenologia do Espírito, busca compreender a alma no plano humano e divino, no plano da consciência singular e no plano da consciência universal, tudo ao mesmo tempo. ... O saber absoluto não é algo inacessível ao saber, mas é o saber de si mesmo no saber da consciência: a auto-reflexão.
Hegel explica isto mostrando que na Fenomenologia, na medida em que seu objeto é um saber, quer dizer, o conjunto dos saberes aparentes que a consciência manifesta em sua busca da verdade, da consciência natural não-científica até o Saber Absoluto, temos que se evidencia com extrema facilidade para a consciência que ...
A filosofia hegeliana considera o processo e o devir segundo os quais a realidade é o que é pela alienação, pela mediação e pelo trabalho. A realidade é processo do vir a ser, isto é, não é dada, mas vem a ser e, isso, constantemente. Se a realidade está sempre vindo a ser é porque ela nunca é definitivamente.
16), Hegel “compreende o espírito como vida, e a vida humana como história… e, só no tempo e com o tempo pode o espírito exteriorizar-se, objetivar-se revelar-se a si próprio, tomando consciência de si”. ... Mas a essência do homem, o homem em si, em sua verdade é espírito e, portanto, seu potencial é ilimitado, infinito.
Em Hegel, O mundo caminha por processos dialéticos, ele é determinado por um demiurgo: a razão, a Ideia Absoluta. Em Marx, o mundo caminha por processos dialéticos e a razão são os conceitos abstratos da mudança, pela qual é provocada pela transformação da matéria e pela ação transformadora dos homens na natureza.
Marx ativamente argumentava que a classe trabalhadora deveria realizar uma ação revolucionária organizada para derrubar o capitalismo e provocar mudanças socioeconômicas. Elogiado e criticado, Marx tem sido descrito como uma das figuras mais influentes na história da humanidade.
O marxismo é uma doutrina sociológica, filosófica e política baseada no materialismo histórico dialético e no pensamento socialista científico criada por Karl Marx e Friedrich Engels.