Dentina intertubular É a dentina situada entre os canalículos da dentina. A dentina intertubular é a massa principal da dentina. É altamente mineralizada, porém mais da metade do seu volume está formado por matriz orgânica com grande quantidade de colágeno.
É toda dentina formada após a completa formação da raiz dental. Destina secundária é a dentina depositada após concluída a formação da raiz do dente, ou seja, a formação do forame apical além de continuar a ser depositada durante toda vida do dente. É formada em volta da polpa (canal) do dente.
É formada principalmente por fibrilas de colágeno tipo I, glicosaminoglicanos, fosfoproteína, fosfolipídios e sais de cálcio sob a forma de cristais de hidroxiapatita. Sua matriz orgânica é secretada pelos odontoblastos, células que estão na periferia da polpa dental, junto à dentina.
Smear layer é o nome dado ao material depositado nas paredes dentinárias, toda vez que a dentina é cortada por brocas ou limas endodônticas (Figura 1). ... Figura 1: Imagens de dentina humana através de microscopia eletrônica de varredura. A) túbulos dentinários; B) túbulos dentinários cobertos pelo smear layer.
A abordagem mais empregada na remoção da smear layer é o uso alternado de hipoclorito de sódio e ácido etilenodiaminotetracético a 17% (EDTA) durante e ao final do preparo dos canais radicula- res (BAUMGARTNER; MADER, 1987).
A camada de lama dentinária compreende componentes orgânicos e inorgânicos dos tecidos dentários, microorganismos, saliva etc. Essa camada está presente em maior ou menor quantidade, dependendo do tipo de instrumental utilizado.
A hibridização dentinária ou selamento imediato é o tratamento da dentina exposta obtida após o preparo para restaurações indiretas. ... No entanto, o conhecimento do profissional sobre os sistemas adesivos disponíveis no mercado torna-se fundamental para a eficácia clínica da hibridização da dentina.
Dependendo da acidez, os adesivos autocondicionantes podem ser classificados em: fortes, intermediários, suaves e muito suaves. Os adesivos fortes têm um pH menor ou igual a 1. Esta alta acidez resulta em uma desmineralização profunda tanto em esmalte quanto em dentina.
Os adesivos autocondicionantes são sistemas que dissolvem parcialmente a smear layer, (Van Meerbeek et al., 1988), eliminam a necessidade de condicionamento com ácido fosfórico pelo uso do primer ácido, estando disponíveis tanto com primers autocondicionantes, como adesivos autocondicionantes de passo único (The Dental ...
O adesivo odontológico é utilizado com o objetivo de aumentar a adesão dos materiais no momento de restauração dentária. A cola presente nele é usada para garantir o sucesso de vários procedimentos, como a reparação de um dente com cárie, lascado, fraturado ou pigmentado. ... Eram criados microporos para receber uma cola.
Em dentina profunda, Toledano et al. (2003) verificaram que os maiores valores de adesão foram para os adesivos com partículas de carga nanométricas na sua composição. A camada superficial desses adesivos, entre a camada hibrida e a resina composta se apresentou mais espessa.
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Assim, surgiram as resinas compostas fotopolimerizáveis, cuja polimerização ocorre com base em uma radiação gerada por uma fonte de luz. Nessas, a qualidade e a intensidade da fonte de luz empregada são fundamentais para a longevidade do procedimento restaurador realizado, a curto, a médio e a longo prazo4,5,6,7,8.
Restaurações de Resina Fotopolimerizável. São restaurações em resina composta, que é um material plástico, da mesma cor dos dentes, cujo endurecimento se obtém com um aparelho (fotopolimerizador) que produz um forte raio de luz azul.
Uma resina epóxi ou poliepóxido é um plástico termorrígido que endurece a partir da mistura com um agente catalisador ou agente de cura e apresenta grande resistência mecânica e química, com excelente capacidade de aderência a metais, cerâmicas e madeiras.
Há muito tempo, na prática odontológica a canforoquinona é o principal fotoiniciador. Consequentemente, os aparelhos fotoativadores são fabricados com LEDs que emitem comprimentos de ondas capazes de sensibilizar a canforoquinona (entre 400 nm e 500 nm com pico de absorção em 468 nm).
O que é um fotopolimerizador e para que serve? Conhecido por transmitir uma luz azulada, esse aparelho tem uma importante função no dia a dia do dentista. Na prática, essa luz ativa uma substância chamada de canforoquinona, presente nos compostos de resina e em outros produtos odontológicos, endurecendo o tecido.
A fotoativação prepara os materiais resinosos – seja resina composta, sistema adesivo ou cimento resinoso – e faz com que sua conversão seja maior. Ou seja, ajuda a formar uma boa quantidade de polímeros na peça que está sendo produzida.
O fator C é a razão entre a área das superfícies aderidas sobre a área das superfícies livres. O fator C deve ser o menor possível para que o material seja capaz de fluir durante a polimerização, amenizando a competição entre as tensões de contração e a resistência adesiva dente-resina 4.
Salientou que quanto mais paredes aderidas, mais alto o Fator–C, e vice-versa, sendo que um menor Fator-C produz menos efeitos adversos na adesão.
Técnica de inserção incremental A inserção da resina composta em incrementos reduz o volume de material que contrai ao longo da polimerização, logo, reduz o stress generalizado na cavidade.
C. menor o fator C da cavidade, menor a contração volumétrica do material restaurador porque a quantidade de paredes livres é maior que a quantidade de paredes a serem aderidas.