Capitu morre no exterior e Ezequiel tenta reatar relações com ele, mas a semelhança extrema com Escobar faz com que Bento Santiago o rejeite novamente. O destino de Ezequiel é infeliz: ele morre de febre tifóide durante uma pesquisa arqueológica em Jerusalém.
Por entender que não existia provas ou fatos reais que comprovassem a traição, o júri, que terminou por volta das 19h30, absolveu Capitu pelo crime de adultério, previsto na época do fato e anteriormente no Código Penal de 1940 (artigo 240), com pena de 15 dias a 6 meses de prisão, mas revogado pela Lei 11.
O romance encerra as memórias de Bento Santiago, narrador responsável pela história que se expõe. O apelido Dom Casmurro é dado a ele por um jovem poeta, num percurso de trem, que se ofende com o desinteresse de Bento pela leitura de seus poemas.
"Dom Casmurro", de Machado de Assis, teve sua primeira edição lançada em 1900. O livro pode ser compreendido como a autopsicanálise de Bento Santiago, que viveu uma história de amor com final trágico. Emotivamente, encontra-se mutilado, pois acredita ter sido traído pela esposa, Capitu, e pelo melhor amigo, Escobar.
Temas. O tema central de Dom Casmurro é o ciúme e a tragédia conjugal de Bentinho. A começar pela citação dos imperadores César, Augusto, Nero e Massinissa, que mataram suas esposas acusadas de adultério, até a citação shakespeariana do mouro Otelo que matou sua mulher pelo mesmo motivo.
realismo
Dentro da produção literária de Machado de Assis e Graciliano Ramos, duas obras se destacam pela semelhança existente entre elas: Dom Casmurro (1899) e São Bernardo (1934).
→ Personagens
Romance
Realismo Literário
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Publicado em 1899, “Dom Casmurro” é uma das grandes obras de Machado de Assis e uma das mais famosas da Literatura Brasileira, na obra o autor confirma o olhar certeiro e crítico sobre toda a sociedade brasileira (crítica atemporal, uma vez que ainda é válida na sociedade atual).
Neste resumo de Dom Casmurro, vale lembrar que a família contava com a presença de um agregado, um falso médico. Esse era José Dias, que se dizia homeopata e tinha alcançado algumas curas para algumas pessoas da família. Ele era adorado pela família e é ele quem lembra dona Glória da promessa que ela havia feito.