A tripartição dos poderes corresponde a forma de separação das funções dos setores dentro do ambiente político. ... Na obra em questão, Aristóteles apresenta uma proposta de três órgãos separados e independentes coexistindo no poder. A estes cabiam a responsabilidade de decidir os rumos de um Estado.
Dividir ou partir em três partes.
Mesmo propondo a divisão entre os poderes, Montesquieu aponta que cada um destes deveriam se equilibrar entre a autonomia e a intervenção nos demais poderes. Dessa forma, cada poder não poderia ser desrespeitado nas funções que deveria cumprir.
Essa teoria da separação de poderes em corrente tripartite foi esboçada primeiramente por Aristóteles em sua obra “A Política”, em que admitia existir três órgãos separados a quem cabiam as decisões do Estado. Eram eles o Poder Deliberativo, o Poder Executivo e o Poder Judiciário.
Desse modo, Montesquieu, destrinchando as funções estatais, indicou a existência de três diferentes poderes – poder legislativo, poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes e poder executivo das coisas que dependem do direito civil[9] –, afastando a ideia de concentração destes na mão de uma única ...
Montesquieu propôs então a divisão do poder que se concentrava no rei. Se antes o rei era a fonte do poder, agora essa fonte era o próprio povo. Sendo o povo uma coletividade, era necessário que houvesse uma representação equilibrada.