Patogenicidade – propriedade de um microrganismo provocar alterações fisiológicas no hospedeiro, ou seja, capacidade de produzir doença. Virulência – Grau de patogenicidade, determinada pelos fatores de virulência expressos pelas células.
Denominamos de patógenos, organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro. Algumas bactérias, por exemplo, podem causar doenças em seres humanos, sendo essas, portanto, um patógeno. Além de bactérias, podemos citar como patógenos: fungos, protozoários e vírus.
Capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro suscetível. Grau de patogenicidade (agressividade) de um agente biológico. A identificação da transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente determina, além de quais medidas de proteção serão adotadas, a prioridade das mesmas.
Os fatores de virulência são estruturas, produtos ou estratégias que as bactérias utilizam para “driblar” o sistema de defesa do hospedeiro e causar uma infecção. Alguns estão relacionados com a colonização do microorganismo e outros com as lesões do organismo, como por exemplo as toxinas.
A virulência pode ser classificada em baixa virulência, como por exemplo os vírus que causam os resfriados e a gripe comum, que apesar de apresentarem altas taxas de contaminação, em indivíduos saudáveis não costumam causar casos graves, e em alta virulência que indica uma grande proporção de casos graves ou fatais, ...
Fatores de virulência são moléculas expressadas e secretadas por agentes patogênicos, tais como bactérias, vírus, fungos e protozoários, que lhes permitem:
Os fatores de virulência, já descritos no mínimo 15 para S. aureus, são componentes de superfície microbiana que reconhecem as moléculas da matriz extracelular do hospedeiro, 25 toxinas e 20 moléculas de evasão do sistema imune do hospedeiro (Fluit, 2012). A adesão de S.
Os fatores do hospedeiro são os que determinam a exposição de um indivíduo, sua suscetibilidade e capacidade de resposta e suas características de idade, grupo étnico, constituição genética, gênero, situação socioeconômica e estilo de vida.
Resistência e susceptibilidade (resistência da espécie a uma doença- o homem é refratário a malária dos roedores); refratariedade ( maior ou menor resposta positiva do organismo); imunidade (produção de anticorpos ativa ou passiva, natural ou artificial).
É ao longo do período de estado, que os sinais e sintomas que caracterizam cada doença infecciosa e as alterações próprias de cada patologia em concreto se manifestam. Como é óbvio, é um período que evidencia problemas e lesões muito heterogéneas consoante o caso.
As etapas do processo infeccioso englobam o agente infeccioso, as fontes de infecção, o hospedeiro e o processo de transmissão. O agente responsável por causar a infecção é o ser vivo classificado como patológico, como por exemplo, vírus, bactérias, protozoários e fungos.
Invasão (intracelular, extracelular ou ambas) e multiplicação de micro-organismos bacterianos em um hospedeiro. Colonização + resposta do hospedeiro a esse agente. Primária ou oportunista. Condicão anormal, desordem de uma estrutura ou função, que afeta parte ou todo organismo, resultante de uma infecção bacteriana.
Cadeia epidemiológica (ou Cadeia de Transmissão, ou Cadeia de infecção) representa um conjunto de elementos (fonte de infecção, via de eliminação, via de transmissão, porta de entrada, susceptível) relacionados, que demonstra o processo de propagação de doenças transmissíveis em populações animais.
A transmissão de bactérias patogênicas, ou seja, que provocam doenças, pode se dar por meio da ingestão, inalação de gotículas de saliva contaminadas, através de fissuras ou ferimentos na pele, e até mesmo por contato sexual com pessoa infectada.
Infecção - são causadas por agentes externos. O organismo reage a entrada de micro-organismos como vírus e bactérias, parasitas ou fungos. Nesse processo, as células de defesa tentam combater os micro-organismos, o que normalmente dá origem ao aparecimento de pus.
RESERVATÓRIO DE AGENTES INFECCIOSOS (fonte primária de infecção): qualquer ser humano, animal, artrópode, planta, solo, matéria ou uma combinação deles, no qual normalmente vive e se multiplica um agente infeccioso, que depende desse meio para sua sobrevivência, reproduzindo-se de modo tal que pode ser transmitido a um ...
São considerados agentes infecciosos microrganismos responsáveis por causar doenças infecciosas com potencial de transmissão para outros seres vivos, da mesma espécie ou não.
Reservatório: é qualquer local, vegetal, animal ou humano onde vive e multiplica-se um agente etiológico e do qual é capaz de atingir outros hospedeiros.
Entre os principais agentes infecciosos, podemos citar: vírus, bactérias, fungos e protozoários. Os agentes infecciosos podem adentrar o organismo pela pele, via respiratória, circulatória e mucosas, por exemplo. A transmissão também pode se dar de diferentes formas, podendo ser de maneira direta ou indireta.
O objetivo deste manual é abordar e orientar as condutas, pré e pós-exposição, indicadas para prevenir o risco de contaminação de profissionais de saúde pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e pelos vírus das hepatites B e C no ambiente de trabalho, visto que estes são os agentes infecciosos mais importantes nas ...
As portas de entrada para os patógenos são as membranas mucosas, a pele e a deposição direta sob a pele ou as membranas (via parenteral). Muitas bactérias e vírus têm acesso ao corpo penetrando nas membranas mucosas que revestem os tratos respiratório, gastrintestinal, geniturinário e a conjuntiva ocular.
As doenças infecciosas podem ser transmitidas através de: água e alimentos – cólera, diarreia, doença de Chagas, encefalopatia espongiforme transmissível (“doença da Vaca Louca”), febre Tifoide, hepatite A e E, leptospirose, poliomielite, toxoplasmose e verminoses.
Muitas das doenças causadas por vírus são transmitidas por meio do contato com secreções ou gotículas de saliva. Outras são transmitidas por vetores ou até mesmo por alimentos contaminados. Algumas recomendações gerais podem ser adotadas para a prevenção de doenças causadas por vírus.
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