Após a cirurgia de implante do marcapasso, a pequena abertura na pele é fechada por pontos intradérmicos reabsorvíveis, dispensa a necessidade da retirada de pontos e deixa uma cicatriz quase invisível.
O primeiro mês após a cirurgia de colocação do marcapasso é o período em que se deve evitar praticar atividade física, dirigir e fazer esforços como pular, carregar bebês no colo e levantar ou empurrar objetos pesados.
O Holter é uma ferramenta extremamente importante no acompanhamento dos pacientes portadores de MP, permitindo não somente a correlação de sintomas com o ritmo do MP com eventuais arritmias, mas também fornecendo informações que permitem uma programação mais fisiológica possível.
Regulando o ritmo cardíaco, um marca-passo pode muitas vezes eliminar os sintomas da bradicardia. Isto significa que os indivíduos frequentemente têm mais energia e menos falta de ar. No entanto, um marca-passo não é uma cura. Ele não irá prevenir ou impedir a doença cardíaca, tão pouco impedirá ataques cardíacos.
A presença do marca-passo, por si só, não limita a movimentação do braço do paciente, nem impede a realização de atividades físicas leves e moderadas. A rotina de atividades físicas, aliás, pode ser retomada cerca de duas semanas após a cirurgia de implante.
Como explicamos, o marcapasso é indicado pelo cardiologista geralmente quando:
São dispositivos simples que emitem estímulos elétricos e fazem com que o coração mantenha o ritmo adequado, conforme explicamos na Cartilha de Orientações ao Paciente sobre Marcapasso.
O marcapasso é implantado através de uma incisão (corte na pele) na região do tórax, embaixo da clavícula. Através dessa incisão os eletrodos são levados até o coração por dentro de veias calibrosas que passam pela região do ombro e vão até o coração.
Como é o procedimento para colocar Marcapasso, Ressincronizador Cardíaco e Cardiodesfibrilador Implantável? A cirurgia é considerada simples, de rotina. A duração varia entre uma e duas horas, sendo realizada com sedação e anestesia local. O paciente pode ir para casa em até 2 dias.
Dessa forma, os custos podem variar entre R$ 10.
Em nosso meio, estudo publicado pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia5 revelou que o custo do procedimento da cirurgia de revascularização miocárdica (primária, isolada e eletiva) é inferior ao pagamento provido pelo SUS, mostrando que o custo médio da cirurgia foi de R$ 6.
Na cirurgia tradicional, o cirurgião vê diretamente o coração, trabalha diretamente nele e troca a válvula cardíaca. No procedimento feito pela medicina intervencionista, são realizados pequenos orifícios que chegam ao coração, utilizando-se sondas que realizam o procedimento.