O transplante de fígado consiste na retirada do órgão doente do receptor, com preservação da veia cava retro-hepática, e sua substituição pelo órgão sadio do doador (cadáver ou doador vivo). A reconstrução anatômica é feita com anastomose da veia cava; veia porta; artéria hepática e ducto biliar doador / receptor.
Quem pode ser doador de órgãos? O doador para fins de transplantes de órgãos (rins, fígado, coração, pâncreas e pulmões) pode ser qualquer pessoa, adulto ou criança, com diagnóstico definido de morte cerebral.
No Brasil, de acordo com a legislação vigente, para ser doador de órgãos é preciso conversar com sua família e manifestar o seu desejo em doar órgãos. Isso porque, de acordo com o Ministério da Saúde, a doação só pode ser realizada depois que a família do doador autoriza o procedimento.
Quanto aos motivos de recusa da doação dos órgãos, foram revelados: a crença religiosa; a espera de um milagre; a não compreensão do diagnóstico de morte encefálica e a crença na reversão do quadro; a não aceitação da manipulação do corpo; o medo da reação da família; a inadequação da informação e a ausência de ...
O doador vivo deve ser adulto e ter idade superior a 21 anos, preferencialmente mais de 30 anos. Os possíveis doadores com mais de 70 anos, desde que em excelentes condições de saúde podem ser aceitos.
Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.