A evolução das taxas de mortalidade, natalidade e fecundidade a partir de 1950 caracteriza o processo de transição demográfica no Brasil. De uma população predominante jovem em um passado nem tão distante, observa-se, nos dias atuais, um contingente, cada vez mais importante, de pessoas com 60 anos ou mais de idade.
1ª fase, Estabilidade: Verifica-se uma elevada natalidade e um elevada mortalidade. O sistema equilibra-se aos períodos de abundância alimentar por ajustamento na nascença. 2º fase, de expansão: regista-se um aumento demográfico, por motivo da diminuição da taxa de mortalidade e manutenção da elevada natalidade.
Caracterizou-se por uma progressiva melhora do padrão de vida das populações (habitação, saneamento, alimentação, educação) e um correspondente declínio das doenças infecciosas, que se iniciou várias décadas antes do aparecimento das sulfas e dos antibióticos e se acentuou após esses progressos da medicina.
Qual alternativa define corretamente a Transição epidemiológica: Caracteriza-se pela evolução progressiva de um perfil de alta mortalidade por doenças infecciosas para um outro, onde predominam os óbitos por doenças cardiovasculares, neoplasias, causas externas e outras doenças consideradas crónico-degenerativas.
No Brasil, a transição demográfica e a transição epidemiológica começam com a queda da taxa de mortalidade na década de 1940, devido à redução das doenças infecciosas e paritárias como causas de óbitos, com a natalidade mantendo-se ainda em níveis elevados até 1960.
O perfil epidemiológico (ou perfil de saúde) é um estudo feito para identificar o quadro geral de saúde de uma população específica. Ele geralmente é traçado por meio de questionários personalizados abordando questões como hábitos de vida, doenças prévias e histórico familiar, por exemplo.
A importância de evidenciarmos um perfil epidemiológico em um PSF constitui em traçar metas específicas, objetivando uma melhora significativa na qualidade do atendimento, visando uma maior satisfação por parte da comunidade envolvida, bem como, identifica necessidades e propõe soluções para os problemas, direcionando ...
Epidemiol. número da revista Epidemiologia e Serviços de Saúde refletem a complexidade dos padrões de morbimortalidade da população brasileira, que continua impondo crescentes desafios ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Quando aplicada ao ambiente ocupacional, essa área da medicina contribui para entender os fatores aos quais os indivíduos estão expostos em seu ambiente de trabalho e seus efeitos sobre a saúde.
Atualmente, segundo a Associação Internacional de Epidemiologia (IEA) a epidemiologia possui 3 propósitos principais: Relatar a disseminação e a importância do agente causador da doença em relação com as dificuldades da saúde entre as populações humanas.
No âmbito da promoção da saúde, a epidemiologia exerce importante papel ao se preocupar não apenas com o controle de doenças e de seus vetores, mas, sobretudo, com a melhoria da saúde da população.
Entender sua importância é peça-chave para o controle, redução, prevenção e erradicação de muitas doenças e agravos. O principal motivo da notificação é fornecer para os órgãos competentes informações de doenças/agravos/eventos, que são transmissíveis, apresentam letalidade ou outro tipo de impacto na saúde.