2) Violência Estrutural Esse é um tipo de violência indireta em que não há apenas um ator identificável que cause essa forma de violência. Não há um único responsável concreto que possa ser responsabilizado pelas consequências, mesmo que o resultado final gere mortes ou sofrimento físico e psicológico.
Denominamos violência escolar: todos os atos ou ações de violência comportamentos agressivos e anti-sociais, incluindo conflitos interpessoais, danos ao patrimônio, atos criminosos, marginalizações, discriminações, dentre outros praticados por entre a comunidade escolar (alunos, professores, funcionários, familiares e ...
“O poder simbólico é, com efeito, esse poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem” (BOURDIEU, 1989, p.
Violência simbólica é um conceito social elaborado pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, o qual aborda uma forma de violência exercida pelo corpo sem coação física, causando danos morais e psicológicos. ... Para Bourdieu, a violência simbólica é o meio de exercício do poder simbólico.
Para Bourdieu (1998) violência simbólica, é vista como a forma de coação que se apoia no reconhecimento de uma imposição determinada, seja esta econômica, social ou simbólica.
"O campo do poder é um campo de forças estruturalmente determinado pelo estado das relações de poder entre tipos de poder, ou diferentes tipos de capital.
A teoria de Pierre Bourdieu pretende superar as oposições entre o subjeti- vismo e o objetivismo, o individuo e a sociedade, a liberdade e o determi- nismo analisando o social como existindo sob duas modalidades. De um lado nos agentes sociais, sob a forma das disposições do habitus.
Em sua teoria Bourdieu leva em consideração o fato de que cada ser humano é submetido a um processo de socialização diferente que o forma como um ser social e ao longo do tempo esse processo vai construindo também as relações de aprendizagem que acabam por transformar a percepção e a maneira de agir de cada um.
Para Bourdieu, a escola é um espaço de reprodução de estruturas sociais e de transferência de capitais de uma geração para outra. É nela que o legado econômico da família transforma-se em capital cultural. E este, segundo o sociólogo, está diretamente relacionado ao desempenho dos alunos na sala de aula.
O autor defende que o mundo social é construído a partir de de estruturas objetivas e socialmente construídas, que por sua vez, são responsáveis por coagir a ação dos indivíduos. ... Para Bourdieu, o mundo social é construído a partir de três pilares: o habitus, o campo e o capital.
Para Bourdieu, o espaço social é hierarquizado pela desigual distribuição dos capitais, ele explicita que a descrição da sociedade em termos de espaço social permite enfatizar a dimensão relacional das posições sociais.
– Pierre Bourdieu: a transformação social... A dissimulação é o elo fundamental entre os esquemas sociais e a reprodução. Sendo assim, a violência simbólica é a condição para a reprodução social pelo fato de escamotear e tornar natural e inquestionável a imposição e inculcação do arbitrário cultural dominante.
Capital, na teoria sociológica de Pierre Bourdieu, é um sinônimo de poder. Consiste em ativos econômicos, culturais ou sociais que se reproduzem e promovem mobilidade social numa sociedade estratificada. Bourdieu elabora uma tipologia com três categorias de capital: capital econômico, capital social e capital cultural.
O capital cultural encarnado compreende o conhecimento que é conscientemente adquirido e passivamente herdado, pela socialização à cultura e tradição. ... O capital cultural objetivado compreende a propriedade da pessoa (por exemplo, uma obra de arte, instrumentos científicos, etc.)
Tipos de Capitais