Gás componente da atmosfera primitiva Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
Os gases da atmosfera primitiva A atmosfera primitiva… Nos primeiros tempos após o nascimento da Terra, esta era uma bola rochosa, muito brilhante, bombardeada frequentemente por meteoritos e cometas. Não tinha atmosfera e a sua superfície reflectia parte da radiação solar nela incidente. Provavelmente os gases que predominavam na nebulosa primitiva que deu origem ao sistema solar (hidrogénio e hélio), por serem muito leves foram lançados para o exterior do sistema solar pelas radiações e pelos ventos solares emitidos pelo jovem sol. No seu interior existiam elementos radioactivos que faziam parte da nebulosa primitiva. A actividade radioactiva desses elementos originou a libertação de grandes quantidades de energia, conduzindo ao aquecimento do interior da Terra. Do impacto dos meteoritos e cometas com a jovem Terra também resultou libertação de energia contribuindo também para o seu aquecimento. O interior da Terra começou a fundir-se permitindo uma outra distribuição dos materiais que o compunham, por acção da força gravitacional, os mais densos ficaram no interior e os menos densos na sua superfície. Devido aos movimentos das diferentes camadas de matéria fundida, a superfície da Terra parecia um gigantesco lago de lava ardente, interrompido por vulcões com violentas erupções. Esta actividade vulcânica permitiu a desgaseificação do interior da jovem Terra devido à: – Fuga de gases voláteis para o exterior da crosta terrestre, os quais estavam aprisionados no interior da Terra: – Ruptura de ligações que «prendiam» outros gases a rochas e minerais, que assim também escaparam para o exterior da crosta terrestre. Estes gases libertados constituíram a atmosfera primitiva da Terra. À medida que a Terra foi arrefecendo e os gases foram-se libertando, a atmosfera primitiva começou a ficar saturada de vapor de água. A água começou a cair sob a forma de chuva, originando os mares e os oceanos, arrastando consigo grande parte de Dióxido de Carbono. Na atmosfera, ficou o Azoto, vestígios de Dióxido de Carbono, vapor de água, Metano e Amoníaco. Por acção da radiação solar, as moléculas de Metano e de Amoníaco foram em grande parte destruídas, originando o hidrogénio, assim como outras moléculas mais complexas. Estas terão sido arrastadas pelas chuvas e, mais tarde, terão participado na formação dos primeiros organismos vivos. O hidrogénio depois de formado, muito pouco denso, escapou da atmosfera terrestre para o espaço. Importância de alguns gases face à existência de vida na Terra: Oxigénio (O2): O Oxigénio é importante na atmosfera porque os animais e as plantas precisam dele para viver e sem ele não havia camada de ozono. Com uma atmosfera mais pobre em oxigénio a vida tal como a conhecemos não se teria desenvolvido. No entanto, uma atmosfera demasiado rica em oxigénio tornaria também a vida impossível. A libertação do oxigénio para a atmosfera permitiu, também, a formação da camada de ozono, que absorve as radiações ultravioletas solares mais energéticas, mortais para os seres vivos. Assim se tornou possível a evolução da vida na Terra para formas cada vez mais complexas. Azoto (N2): O Azoto atmosférico é um “moderador” da acção química do oxigénio, pois as suas moléculas são muito pouco reactivas. Uma boa parte das substâncias orgânicas que constituem os seres vivos incluem átomos de azoto. Estes átomos são incorporados na matéria orgânica por absorção do azoto da atmosfera, tarefa que é desempenhada, naturalmente, por microrganismos existentes nas raízes de algumas plantas, que o transformam em compostos azotados. Estes são absorvidos pelas plantas, que estes compostos usam, para o seu crescimento. Em seguida, os animais digerem as plantas, conseguindo assim obter o azoto necessário ao seu organismo.