EQST

Como se dá o processo de produção da gasolina?

Como se dá o processo de produção da gasolina? Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.

Como se dá o processo de produção da gasolina?


Para a produção da gasolina Premium são utilizados processos ainda mais sofisticados que fornecem correntes de elevada octanagem, como a alquilação e a reforma catalítica. O tempo para produção de uma gasolina varia muito dependendo do tipo de petróleo, do(s) processo(s) utilizado(s), da quantidade que se precisa produzir e do tipo de gasolina (comum ou premium). Este tempo pode levar de algumas horas até mesmo 1 semana. Além da octanagem, outros fatores devem ser considerados para a produção de uma gasolina de qualidade elevada, como, por exemplo, a sua volatilidade, a sua estabilidade e a sua corrosividade, de forma a garantir o funcionamento adequado dos motores.  A Destilação fracionada atmosférica utilizada nas refinárias consiste em separar o petróleo em faixas de temperatura. Ocorre dentro de uma torre recheada que necessita de um condensador de topo (retira calor do topo controlando a temperatura e a composição dos gases combustíveis e GLP que saem pelo topo da torre), um refervedor de fundo (Recupera frações leves que foram carreadas para o fundo da torre) e pontos de retirada lateral (separando as frações de gasolina, nafta, solventes, querosenes e óleo diesel).  O petróleo entra na torre a aproximadamente 390ºC (a partir de 410ºC ocorre formação de coque danificando os internos da torre) em uma altura calculada da torre conhecida como zona de flash. Ao entrar na torre parte do petróleo vaporiza instantâneamente e segue para o topo da torre e a outra parte líquida desce para o fundo da torre.  Os internos da torre podem ser bandejas com pratos perfurados ou recheios estruturados. Esses internos são responsáveis pela transferência de massa e de energia ao longo da torre. Essa transferência se dá pela troca térmica dos vapores que sobem pela torre com os líquidos que descem pela torre. Isso quer dizer, que em todas as fases da torre (bandejas ou recheios) vai chegar vapor proveniente de uma fase abaixo mais aquecida (fundo da torre), que vai perder calor e vai ter parte de sua carga condensada. Em contra-partida, em todas as fases vai chegar líquido proveniente de uma fase acima menos aquecida (topo da torre), que vai ganhar calor e ter parte de carga vaporizada.  O resíduo obtido pelo fundo da torre é um óleo pesado conhecido como resíduo atmosférico e é encaminhado para uma torre de vácuo. A torre de destilação a vácuo tem o mesmo princípio da atmosférica. A diferença é que o resíduo pode entrar a uma temperatura mais alta (410ºC) sem a formação de coque devido a pressão sub-atmosférica. As frações leves obtidas nesse processo são incorporaradas ao pool de gasolina.  Existe ainda o craqueamento que pode ser térmico ou catalítico que quebra as frações mais pesadas, transformando-as em gasolina e em outros destilados de maior valor comercial.