O câncer de cólon e reto é o segundo tipo de neoplasia mais comum em homens, principalmente na região Nordeste do Brasil, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Entre os fatores de risco para o seu desenvolvimento está a colite ulcerativa e outras doenças inflamatórias intestinais.
No caso de pessoas que não podem interromper o uso de corticoides, são administrados medicamentos imunomoduladores (azatioprina ou mercaptopurina), inibidores do TNF (infliximabe, adalimumabe ou golimumabe), tofacitinibe, vedolizumabe, ustequinumabe ou ozanimode ou uma combinação de medicamentos imunomoduladores com inibidores do TNF.
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A colite pseudomembranosa, na maioria das vezes, está associada ao uso de antibióticos, como a amoxicilina ou a azitromicina, que provocam um desequilíbrio das bactérias no intestino, levando ao crescimento excessivo da Clostridium difficile. Entenda mais sobre a colite pseudomembranosa.
Por esse motivo, poderiam ter mais chances de desenvolver a condição do que pessoas saudáveis, especialmente aqueles que possuem um tipo mais grave, que atinja toda a região do cólon e por períodos maiores de 8 a 10 anos.
Além disso, o médico pode prescrever corticosteróides, aminossalicilatos, medicamentos imunomoduladores e agentes biológicos. Em casos de colite fulminante o paciente precisa ser internado.
A remoção completa do intestino grosso, reto e ânus (proctocolectomia total) cura permanentemente a colite ulcerativa, restabelece a expectativa de vida ao normal e elimina o risco de câncer do cólon. No entanto, aproximadamente 25% das pessoas apresentam inflamação no intestino delgado após a cirurgia, mesmo quando o intestino delgado não havia sido previamente afetado. Uma vez que o reto e o ânus são removidos, a pessoa precisa de uma ileostomia permanente. Em uma ileostomia, um cirurgião traz o segmento distal do intestino delgado (íleo) para fora por meio de uma abertura na parede abdominal (estoma). As pessoas que apresentam uma ileostomia devem sempre utilizar uma bolsa plástica (bolsa para ileostomia) com uma abertura para coletar as fezes que saem. Uma ileostomia costumava ser o preço tradicional dessa cura.
Enfim, com a leitura deste post, listamos tudo o que você precisa saber sobre a colite ulcerativa, suas causas, diagnóstico, tratamento e como se dá sua relação com o câncer de cólon. Então, o acompanhamento de um especialista é fundamental para garantir o controle da doença.
Pessoas com proctite ou colite afetando apenas a parte do cólon próxima ao reto recebem enemas de mesalamina. Enemas com corticosteroides e budesonida são administrados a pessoas que não respondem ou não toleram mesalamina.
A colite ulcerativa pode começar em qualquer idade, porém, geralmente, começa antes dos 30 anos, geralmente entre 14 e 24. Um pequeno grupo de pessoas têm seu primeiro ataque entre os 50 e 70 anos.
É uma das doenças inflamatórias intestinais mais comuns e é responsável por causar sintomas como dores abdominais fortes, diarreia com presença de sangue, úlceras na parede do intestino e redução de apetite.
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Essa inflamação no intestino pode ser aguda ou crônica, e dependendo da sua causa apresenta sintomas diferentes, sendo importante consultar o clínico geral ou o gastroenterologista para a realização do diagnóstico e tratamento mais adequado que varia de acordo com o tipo de colite.
Ainda, as chances de desenvolver esse tumor são maiores à medida que aumenta o tempo de convívio com a doença. Estima-se que a probabilidade de um câncer é de 2% após 10 anos do diagnóstico, mas de 20% depois de 30 anos.
Porém, o acompanhamento médico da colite ulcerativa e o tratamento adequado ajuda a prevenir esse tipo de câncer ou contribuir para o diagnóstico precoce. Assim, o tratamento do câncer de cólon é mais efetivo.
Além disso, em alguns casos, podem surgir sintomas não relacionados ao sistema gastrointestinal, como dor nas articulações, inflamação nos olhos ou alterações na pele, como eritema nodoso e pioderma gangrenoso.
No caso do câncer de cólon, existem diferentes medidas terapêuticas. Cirurgia, radioterapia, ablação e embolização são opções que tratam o tumor sem afetar o organismo. Outra possibilidade são os tratamentos sistêmicos que consiste no uso de medicamentos por via oral ou diretamente na corrente sanguínea.
Mesmo com o tratamento iniciado, pode acontecer do paciente ter crises e apresentar os sintomas novamente. Nesses casos, o (a) médico (a) deve avaliar uma mudança nas doses ou nos medicamentos prescritos.
As maiores restrições destinam-se a fase das crises, em que determinados tipos de alimentos podem piorar os sintomas, como os gordurosos, ricos em fibras, bebidas gaseificadas, leites e derivados.
Tacrolimo é administrado por via oral. Esse medicamento tem sido administrado como um tratamento de curto prazo às pessoas cuja colite ulcerativa é difícil de controlar quando começam o tratamento com azatioprina e mercaptopurina. O tacrolimo pode ajudar a pessoa a permanecer em remissão.
O tratamento da colite é feito de acordo com sua causa, mas normalmente é indicado o uso de medicamentos para aliviar os sintomas, como escopolamina ou antibióticos para tratar a infecção. Além disso, é importante ter uma alimentação saudável e orientada por um nutricionista, para evitar a irritação do intestino e o surgimento de mais lesões. Veja como deve ser uma dieta para colite.