Hoje sabemos que o poder das pontas ocorre porque, em um condutor eletrizado, a carga tende a acumular-se nas regiões pontiagudas. Em virtude disso o campo elétrico nessas regiões é mais intenso do que nas regiões mais planas do condutor.
Se as cargas se repelem mutuamente e tendem a se afastar o máximo possível umas das outras, por que, então, acumulam-se nas pontas? É sabido que cargas elétricas em um condutor em equilíbrio eletrostático, situam-se em uma pequena região de alguns poucos átomos de espessura na superfície do mesmo.
Em um pára-raios eletricamente carregado, as cargas elétricas se localizam, em sua grande maioria, na ponta, o que faz gerar um campo elétrico mais intenso nessa região do que no restante do pára-raios.
Como os para-raios estão aterra- dos, eles, do ponto de vista elétrico, são parte do solo. A ruptura dielé trica do ar é mais provável nas pro- ximidades das pontas dos para-raios do que em outros locais do solo ou de outros objetos aterrados. Assim, para cumprirem bem seu papel, os para-raios preci- sam ser pontudos.
Por que nos para-raios são geralmente utilizadas extremidades pontiagudas, feitas de metais condutores? Resposta: A nuvem eletrizada induz cargas elétricas nas pontas do para-raios. Em virtude do “poder das pontas” o campo elétrico nas vizinhanças das extremidades torna-se intenso.
Qual o poder destrutivo dos raios? Frequentemente os raios podem causar explosões de transformadores da rede de energia, além de danos a eletrodomésticos, mesmo que tenham caído a grande distância das residências. Eles também podem provocar a destruição total das residências que tenham sido atingidas.
Conte a quantidade de segundos que você demora entre ver o relâmpago e ouvir o trovão; Divida o número de segundos por 3 para saber a resposta em quilômetros. O número final é a distância aproximada que o raio está de você!