De todos os pacientes entrevistados, um total de 419 (83%) relatou pelo menos uma complicação pós-operatória. As queixas mais frequentes foram dor de garganta (44%), náusea (30%), vômito (24%), tromboflebite (20%) e trauma oral (19%).
As complicações, riscos e intervenções foram identificadas e assim categorizadas: hipotermia, hipoxemia, apneia; edema agudo de pul- mão, tremores, náuseas e vômitos; retenção urinária, grau de dependência de cuidados; disritmias cardíacas, complicações gerais; complicações com idosos e posicionamento cirúrgico.
A sala de Recuperação pós Anestésica (RPA) que também compõe o Centro Cirúrgico tem como objetivo prestar cuidados da enfermagem ao paciente até a sua alta autorizada pelo anestesista.
A média de permanência dos pacientes no Centro de Recuperação na instituição A é de aproximadamente 16 horas e nas instituições B e C é de 2 horas.
Cuidados de Enfermagem com Pacientes na SRPA
Você terá todas as respostas sem sair de casa. Mostrar especialistas Como funciona? Prezado Internauta, o efeito da anestesia geral numa grande parte passa imediatamente após a cirurgia mas por umas 3 a 4 horas o paciente fica em observação na recuperação do centro cirúrgico.
O corpo funcional da SRPA é composta obrigatoriamente por um médico anestesiologista, um enfermeiro e técnicos plantonistas. A responsabilidade do médico plantonista da SRPA sobre o paciente, mesmo quando este seja acompanhado por médico assistente, inicia-se no momento de internação na SRPA./span>
Na SRPA devem estar presentes o médico anestesiologista e a enfermagem. A alta desse setor ocorrerá quando os efeitos da anestesia forem mínimos, ou seja, o fim da Fase II, não haja complicação cirúrgica evidente e exista segurança suficiente de acordo com critérios.
Deve-se aplicar o índice para adultos a cada quinze minutos na primeira hora, a cada trinta minutos na segunda horas e a cada hora a partir da terceira hora, de acordo com a gravidade do paciente. O enfermeiro estipulará o intervalo de aplicação do índice após a avaliação inicial na admissão do paciente na SRPA.
Atualmente a escala, também conhecida como índice de Aldrete & Kroulik, é o critério mais utilizado para avaliação do paciente em POI nas SRPAs. A referida escala valoriza a avaliação de condições fisiológicas, e foi inspirada na escala de Apgar para avaliação de recém-nascidos.
Nesse mesmo ano, eles desenvolveram o Índice de Aldrete e Kroulik (IAK), que, em 1995, foi submetido à atualização e hoje é o mais utilizado nas SRPA. Tem por objetivo sistematizar a observação das condições fisiológicas e a alta do paciente da sala de recuperação pós-anestésica(6).