No folclore de São Luís, existe uma lenda sobre a carruagem de Ana Jansen. De acordo com esta lenda, por maltratar seus escravos, Ana Jansen teria sido condenada a vagar perpetuamente pelas ruas da cidade numa carruagem assombrada. O coche maldito partiria do cemitério do Gavião, em noites de quinta para sexta-feira.
O folclore maranhense é rico, com influência portuguesa na língua; do elemento negro nas danças, culinária e música; do índio, no balanço da rede, banho diário, mitos e simplicidade. O folclore possui múltiplos significados e faz parte da cultura de um povo. ... Hoje, dia 22 de agosto, é o dia de celebrar o dia do folclore ...
A lenda da Ana Jansen, retrata a figura de uma mulher que foi muito importante no cenário político maranhense do século XIX.
Dança folclórica baseada na lenda de um boi O boi usado durante as apresentações é produzido com armações feitas em madeira e revestidas com tecidos bordados e coloridos. Os movimentos do boi são controlados por um homem que fica embaixo da fantasia, chamado peculiarmente de “miolo do boi”.
Considerada a segunda maior festa do Brasil, somente superada pelo Carnaval do Rio, o evento mostra o “Boi-Bumbá”, a disputa entre dois grandes grupos folclóricos da região, representados por 'bois' de pano: um branco com um desenho de coração vermelho na testa, chamado Garantido; um outro preto, com uma estrela azul, ...
Bumba meu boi ou boi-bumbá é uma festa do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.
O enredo do Bumba-meu-boi conta a história de Pai Francisco, um escravo que, para saciar o desejo de sua esposa grávida por uma língua de boi, mata o gado de estimação do senhor da fazenda. ... O nordeste brasileiro vivia da monocultura e da criação de gado, apoiando-se em um regime de escravidão.
Tem como personagens principais o Mestre, o Rei e a Rainha, o Contramestre, os Mateus, a Catirina, figuras e moleques. O Mestre é o regente do espetáculo.
Os grupos de Boi do Maranhão são divididos em sotaques (estilos, formas e expressões). Entre os sotaques estão: Sotaque de Matraca, Sotaque de Zabumba, Sotaque de Orquestra, Sotaque da Baixada, Sotaque de Costa-de-Mão. Assista a série “Sotaques do Bumba-meu-boi”, do Repórter Maranhão, da TV Brasil.
A mais famosa é intitulada “Urrou o boi”, de 1972, um dos primeiros registros fonográficos de bumba meu boi, tornou-se o hino oficial do folclore maranhense; o sotaque Costa de mão ou de Cururupu é originário da cidade de Cururupu. Os instrumentos são os maracás de metal, tambores-onça, pandeirões e taróis.
Profundamente enraizado no cristianismo e, em especial, no catolicismo popular, o bumba meu boi envolve a devoção aos santos juninos São João, São Pedro e São Marçal, que mobilizam promessas e marcam algumas datas comemorativas.
O sotaque de orquestra é originário da região do Rio Munim, e seus grupos apresentam-se também no calendário junino da capital do estado.
Sotaque de matraca - é o mais popular e com maior numero de grupos no Estado, tendo surgido em São Luís e tem influência indígena. O instrumento que dá nome ao sotaque é composto por dois pequenos pedaços de madeira, o que motiva os fãs de cada boi a engrossarem a massa sonora de cada "Batalhão".
O bumba meu boi tem influências das culturas africana, europeia e indígena e a história que envolve sua dança é de um casal de escravos, Pai Francisco e Mãe Catirina (ou Catarina). Grávida, Catirina começa a ter desejos por língua de boi.
Conta-se que Catirina, grávida, sentiu desejo de comer a língua do boi mais precioso da fazenda onde trabalhava. Para satisfazer as vontades da amada, Pai Chico matou o boi – causando a ira de seu patrão. Mas, com ajuda de seres mitológicos, o boi ressuscitou, deixando todos felizes.