Na teoria curricular pós-crítica existe uma continuidade do currículo crítico, porém com avanços em que além do aluno manter constante diálogo com o professor e com o grupo, precisa desenvolver autonomia no seu processo formativo, ou seja, estar em constante busca pelo conhecimento, segundo Eyng (2007), essa concepção ...
Como vemos, currículo interdisciplinar não é apenas combinar algumas disciplinas em projetos, mas para que a interdisciplinaridade aconteça é necessário a colaboração e a parceria entre as disciplinas do currículo para se chegar a um finalidade única, que é a noção da realidade.
Teorias pós-críticas do currículo Já as teorias curriculares pós-críticas emergiram a partir das décadas de 1970 e 1980, partindo dos princípios da fenomenologia, do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais.
No modelo de currículo de Bobbitt, os estudantes devem ser processados como um produto fabril. O que Bobbitt (apud SILVA, 2007) fez como outros antes e depois dele, foi criar uma noção particular de “currículo”. Aquilo que Bobbitt dizia ser “currículo” passou, efetivamente, a ser o “currículo”.
Essa concepção converge com a de Tomaz Tadeu da Silva (2005, p. 15): O currículo é sempre resultado de uma seleção: de um universo mais amplo de conhecimentos e saberes seleciona-se aquela parte que vai constituir , precisamente o currículo.
A avaliação pode, por exemplo, seguir o paradigma curricular tradicional, tendo como características a classificação e a quantificação de saberes, ou visar à reflexão da realidade pelo indivíduo e seu papel como ser social, com o intuito emancipatório do educando.
Ralph Tyler consolidou a teoria de Bobbit quando propõe que o desenvolvimento do currículo deve responder a quatro principais questões: que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir; que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos; como organizar ...
Desse modo, na perspectiva do currículo multirreferencial, aprende-se através de diferentes referências, busca-se um espaço com referência principal no alunado, abre-se espaço de diálogo e comunicação, há respeito às diferenças, aos gostos, aos interesses, às necessidades de cada um e busca-se valorizar a ...
Dizer que a teoria do currículo possui um papel normativo é afirmar que para se possuir um currículo crítico é preciso que se pense em normas e regras para que ele possa ser aplicado pois, segundo o entendimento de Young “é difícil ver um propósito no papel crítico da teoria do currículo se ele estiver separado de suas ...
Segundo Nobre (2014), a Teoria Crítica enfrenta a discussão epistemológica, a des- peito da suposta separação entre teoria (conhecimento) e prática (ação social) à luz de dois princípios fundamentais: o comportamento crítico e a orientação para a emancipação.
As teorias não críticas, por alguns denominadas de concepções redentoras de educação ou de otimismo pedagógico, ou, ainda, de otimismo ingênuo, concebem a educação com grande margem de autonomia em relação à sociedade e, portanto, procuram entender a educação por ela mesma.
A teoria da educação estuda a educação como instrumento de equalização social e superação da marginalidade. Sociedade é concebida como harmoniosa. A mar- ginalidade é um fenômeno acidental que afeta individualmente um número maior ou menor de membros da sociedade.
Linhas pedagógicas:
Nas palavras do educador Paulo Freire, não existe ensino sem aprendizagem. ... Nessa relação de ensino-aprendizagem, educador e educando trocam de papéis o tempo inteiro: o educando aprende ao passo que ensina e o educador ensina e aprende com o outro. Assim, em uma escola, todos são educadores e educandos.
Escolas brasileiras se dividem principalmente entre sete linhas pedagógicas
Conheça 7 linhas pedagógicas e descubra qual escola escolher para seu filho
A proposta pedagógica é a identidade da escola: estabelece as diretrizes básicas e a linha de ensino e de atuação na comunidade. Ela formaliza um compromisso assumido por professores, funcionários, representantes de pais e alunos e líderes comunitários em torno do mesmo projeto educacional.
No Brasil, atualmente, há sete principais linhas pedagógicas adotadas pelas instituições de ensino: Comportamentalista, Construtivista, Democrática, Freirinana, Montessoriana, Tradicional e Waldorf.
Bom senso, humildade, tolerância, respeito, curiosidade são alguns dos princípios defendidos por essa corrente. A educação se torna uma ferramenta para "libertar" o aluno. Avaliação: Assim como a linha construtivista, pedagogia de Paulo Freire não prevê provas, mas as escola podem ter avaliações.
O primeiro passo para uma promoção eficiente de uma proposta pedagógica é promover a inclusão de espaços para a discussão. Essa troca de ideias, por meio de um debate saudável, deve incluir tanto a equipe de funcionários do colégio quanto os pais e responsáveis dos estudantes (além, é claro, dos próprios alunos).
As Tendências Pedagógicas são teorias que visam direcionar o trabalho educacional, orientando o professor, através de metodologias que tem por objetivo concretizar o processo de ensino e aprendizagem.
A base da abordagem construtivista consiste em considerar que há uma construção do conhecimento e que, para que isso aconteça, a educação deverá criar métodos que estimulem essa construção, ou seja, ensinar “aprender a aprender”.
O professor de linha construtivista utiliza a individualidade para enriquecer o conhecimento e a experiência do grupo, estimulando a postura investigativa, a mentalidade flexível e a sensibilidade às mudanças pelas quais as gerações passam durante a educação — logo, é fundamental que esse professor tenha gosto pelos ...
O sócio-construtivismo é uma teoria que vem se desenvolvendo, com base nos estudos de Vygotsky e seus seguidores, sobre o efeito da interação social, da linguagem e da cultura na origem e na evolução do psiquismo humano. ... Portanto, a aprendizagem é um resultado adaptativo que tem natureza social, histórica e cultural.
Uma sala de aula produtiva e construtivista, então, consiste em instruções ativas, centradas no aluno. Nessa sala de aula, o professor fornece ao aluno experiências que lhes permitem fazer hipóteses, prever, manipular objetos, fazer perguntas, pesquisar, investigar, imaginar e inventar.