Quais Os Filmes Do RoboCop?

Quais os filmes do RoboCop

Alex Murphy (interpretado por Peter Weller) é um dedicado policial que é brutalmente assassinado por uma gangue de criminosos liderada por Clarence Boddicker (interpretado por Kurtwood Smith). A megacorporação Omni Consumer Products (OCP) vê essa tragédia como uma oportunidade de avançar seu projeto de aplicar a robótica à aplicação da lei.

RoboCop 2 (1990)

Após o sucesso de crítica e público que foi o filme original, que com um orçamento de US$13 milhões, retornou aos cofres da Orion Pictures US$53 milhões nos EUA, ficando em primeiro lugar nas bilheterias americanas em seu fim de semana de estreia – e não dando chance para Tubarão 4 – A Vingança; os produtores, é claro, queriam logo uma continuação e deram sinal verde para ‘Robocop 2’. A primeira atitude dos executivos da Orion Pictures foi procurar novamente a dupla Paul Verhoeven (diretor) e Edward Neumeier (roteirista). O diretor, no entanto, não desejava fazer meramente uma continuação. Para ele, o apelo precisava vir da inovação, de algo diferente, mas que contasse com a mesma criatividade do original. Segundo Verhoeven, se não fosse assim, ele sentiria que ‘Robocop 2’ representaria apenas uma sequência ‘caça-níquel’ para o estúdio.

O filme original, dirigido por Paul Verhoeven, apresenta ao público o personagem de Alex Murphy, um dedicado policial de Detroit que é brutalmente assassinado por uma gangue criminosa. Seu corpo é transformado em um cyborg por uma poderosa corporação chamada OCP (Omni Consumer Products) e renasce como o RoboCop. Ele então luta contra o crime e a corrupção enquanto tenta redescobrir sua identidade humana perdida. Este filme clássico é conhecido por sua violência gráfica, sátira social e efeitos especiais inovadores para sua época.

Sinopse

Sinopse

Escrito por Edward Neumeier, então um jovem aspirante a roteirista, ‘Robocop’ foi o primeiro trabalho do artista na área. Sua principal inspiração na hora de escrever a história veio do clássico de Ridley Scott, ‘Blade Runner – O Caçador de Androides’ (1982). Neumeier trabalhou no set do filme de Scott como executivo júnior de roteiro e era fascinado por robôs, ficção científica e quadrinhos. Foi nesta mesma época, no início dos anos 80 que Neumeier bolaria o conceito de um futuro no estilo ‘Blade Runner’ no qual um policial totalmente mecânico iria ganhando consciência humana no decorrer da trama. O roteirista então decidiu mesclar esse conceito com outra ideia que tinha sobre dois executivos competindo na hierarquia de uma grande empresa, e basicamente se matando pelo poder no processo.

Robocop – O Policial do Futuro’, apesar de ser um filme de ação, e um extremamente violento que quase não passou na censura alta – sendo considerado impróprio -, realmente possui muito humor. A cada nova geração, o público descobre e fica mais ciente das verdadeiras intenções do longa – que nada mais é do que uma grande crítica afiada, definida pelo roteirista como “alívio cômico para uma época cínica”. Uma época na qual a era Ronald Reagan, o ápice da ganância das grandes corporações e o aumento significativo dos números de crimes criaram um tempo profundamente pessimista nos EUA.

RoboCop 3 (1993)

Em um futuro não muito distante, no ano de 2028, drones não tripulados e robôs são usados para garantir a segurança mundo afora, mas o combate ao crime nos Estados Unidos não pode ser realizado por eles e a empresa OmniCorp, criadora das máquinas, quer reverter esse cenário. Uma das razões para a proibição seria uma lei apoiada pela maioria dos americanos. Querendo conquistar a população, o dono da companhia Raymond Sellars (Michael Keaton) decide criar um robô que tenha consciência humana e a oportunidade aparece quando o policial Alex Murphy (Joel Kinnaman) sofre um atentado, deixando-o entre a vida e a morte.

A sequência, dirigida por Irvin Kershner, continua a jornada do RoboCop enfrentando novas ameaças, incluindo uma droga mortal chamada Nuke que assola a cidade de Detroit. O filme também explora mais profundamente os conflitos internos de RoboCop enquanto ele tenta equilibrar suas memórias humanas com sua programação cibernética. Embora não tenha alcançado o mesmo sucesso do primeiro filme, “RoboCop 2” ainda é considerado uma parte valiosa da franquia.

Inicialmente, RoboCop é um sucesso, ajudando a reduzir o crime e trazendo segurança para as ruas. No entanto, Alex começa a questionar sua própria identidade e a natureza de sua humanidade. Ele luta para recuperar suas memórias e reconectar-se com sua família, enquanto investiga a corrupção que envolve a OmniCorp e descobre uma conspiração que ameaça a todos ao seu redor.

Detalhes técnicos

Detalhes técnicos

De certa forma, o mesmo ocorria com Neumeier, que chegou a entregar um roteiro intitulado ‘Robocop: Corporate Wars’ (algo como ‘A Guerra das Corporações’). A ideia do roteirista era mostrar Robocop sendo completamente destruído logo no início da continuação, sendo reconstruído em um futuro ainda mais distante, 25 anos depois. Nesta nova época, presenciaria um futuro ainda mais distópico, e se veria como peão no meio de uma guerra entre uma corporação toda poderosa, o governo americano e a população pobre (ideias essas reaproveitadas em ‘Robocop 3’). No texto original de Neumeier também, o protagonista teria um interesse amoroso na forma de outra criação artificial, o que o humanizaria ainda mais. As intenções do estúdio, porém, eram apelar ainda mais para o público jovem, transformando o personagem principal num ícone da cultura pop, uma espécie de super-herói, e em relação a isso podemos dizer que obtiveram êxito. O quadrinista Frank Miller foi chamado para escrever a história, que até segue de perto o molde do primeiro longa. Como uma boa história de heróis, é preciso ter um vilão – e aqui ele chegava nas formas do Robocop 2, um experimento como o feito no protagonista, mas utilizando um traficante perigoso e viciado em drogas.

Em 2023 ‘Robocop 3’ completa 30 anos de lançamento… tudo bem, isso talvez não seja um grande motivo para se comemorar. É verdade que o terceiro filme do ‘Policial do Futuro’ não possui um número assim tão grande de defensores e é considerado pela maioria dos críticos, e inclusive dos fãs da franquia como um dos piores filmes de todos os tempos – e definitivamente um dos piores de 30 anos atrás e dos anos 90. É verdade também que caso ‘Robocop 3’ fosse a primeira investida no personagem, ele não passaria de seu primeiro filme. Como foi o terceiro, foi motivo de encerrar uma longeva franquia em potencial. Os fãs sempre ficam imaginando como seria se o longa tivesse sido sucesso, poderíamos ter Robocop 4, 5 e 6. Afinal, todo fã quer ver seu personagem em tela em novos filmes.

RoboCop (2014) – reboot

Na trama, o policial Alex Murphy, marido e pai de família, é designado para uma das cidades mais violentas no futuro, Detroit, em Chicago (que na vida real pediu falência em 2013). Seu destino desde o início está selado, com os realizadores o considerando um Jesus Cristo moderno – a cena cruel de seu assassinato é comparada com a crucificação de Jesus, e sua ressurreição aqui é cibernética. Na linha de serviço, Murphy é morto por criminosos sádicos, mas é trazido de volta como um robô, programado por uma grande corporação que deseja privatizar a polícia e transformar os policiais em produtos obedientes. ‘Robocop’ é uma obra-prima moderna, que talvez nunca tenha recebido o valor que merece e com o tempo terminou sendo esquecida pelas novas gerações – Hollywood sabe que é preciso manter uma marca nos holofotes com novos produtos. Apesar disso, foi indicado para 3 prêmios no Oscar (melhor som e melhor edição) e levou um prêmio especial por edição de som.

Com orçamento no meio termo entre o primeiro e o segundo, com US$22 milhões, ‘Robocop 3’ fez uma bilheteria total de US$10.6 milhões, se tornando assim o primeiro fracasso da franquia. O filme estreou em terceira posição do ranking, abaixo de ‘O Estranho Mundo de Jack’ e da estreia de ‘A Força do Passado’, drama com Dennis Quaid e Meg Ryan. ‘Robocop 3’, dizem as más línguas, foi responsável por colocar o prego no caixão na produtora Orion Pictures – uma força de Hollywood nos anos 80 e 90. No ano seguinte, Robocop voltaria, mas agora nas telinhas numa série de TV, onde foi vivido por Richard Eden. Mas parecia que os fãs estavam saturados do personagem, e o programa durou apenas uma temporada de 23 episódios. Em 2014 uma nova chance foi dada ao herói, com um remake dirigido por nosso conterrâneo José Padilha – diretor dos dois ‘Tropa de Elite’. O remake igualmente não atingiu o esperado. Agora fala-se em uma sequência direta do primeiro, com Edward Neumeier retornando para o roteiro.

Em 2014, a franquia RoboCop foi revivida com um remake dirigido por José Padilha. Este filme reimagina a história original, com um elenco novo e modernizado. A trama ainda segue Alex Murphy (interpretado por Joel Kinnaman), um dedicado policial que sofre um ataque e é transformado em um robô policial para combater o crime em Detroit. Embora tenha sido bem recebido pelo público, o filme dividiu as opiniões dos fãs leais da versão original.

RoboCop (1987)

Entenda qual é a Ordem dos Filmes RoboCop, nesse artigo preparamos um guia com todos os filmes do RoboCop. Dessa forma, você conseguirá aproveitar essa saga de acordo com a cronologia.

O roteirista Frank Miller também não ficou cem por cento contente com o resultado de ‘Robocop 2’, mas resolveu dar mais uma chance para Hollywood e retornou para escrever o terceiro filme. Substituindo Weller no papel principal, o menos conhecido Robert John Burke entrava em cena. Nesta altura o personagem e seu universo apelavam muito ao público infanto-juvenil, com muitos produtos licenciados mirados a eles, como um desenho animado e linhas de brinquedos. Assim, a primeira medida de ‘Robocop 3’ foi ser um filme de censura baixa – diferente dos dois longas anteriores. Mesmo os que nunca se atentaram a este fato, mas sempre sentiram um teor diferente neste terceiro, podem apostar que é da violência gráfica que sentem falta. Afinal, esse é um elemento inerente nas histórias do personagem, que casa perfeitamente com o clima da narrativa. Até mesmo uma criança como parceria o robô violentíssimo recebe neste terceiro – o que os produtores não se tocaram é que as crianças gostavam é do que era proibido a elas. Outro fator facilmente identificável neste ‘Robocop 3’ é a popularidade que o personagem fazia no Japão e como isso influenciou no roteiro, com o país nipônico tendo grande parte na trama e inclusive providenciando os vilões.

Qual o último filme do RoboCop?

RoboCop (bra/prt: RoboCop) é um filme estadunidense de 2014, dos gêneros ficção científica, suspense e ação, dirigido por José Padilha. É o quarto filme da franquia RoboCop, agindo como um reboot e vagamente um remake do primeiro filme de 1987.

Qual foi o último filme do RoboCop?

RoboCop (bra/prt: RoboCop) é um filme estadunidense de 2014, dos gêneros ficção científica, suspense e ação, dirigido por José Padilha. É o quarto filme da franquia RoboCop, agindo como um reboot e vagamente um remake do primeiro filme de 1987. O filme é estrelado por Joel Kinnaman no papel-título.

Qual a história do Robocop?

Policial é morto em combate e transformado por cientistas da empresa que dirige a força policial em um ciborgue ultrassofisticado a fim de ser usado na luta contra o crime na cidade de Detroit. Porém, apesar de ter sua memória apagada, lembranças o assombram e o levam a buscar vingança. Robocop (1987)/Film synopsis

Qual foi o último RoboCop?

RoboCop (bra/prt: RoboCop) é um filme estadunidense de 2014, dos gêneros ficção científica, suspense e ação, dirigido por José Padilha. É o quarto filme da franquia RoboCop, agindo como um reboot e vagamente um remake do primeiro filme de 1987.

Quantos anos tem o ator Peter Weller?

74 anos (24 de junho de 1947) Peter Weller/Age