O fato de sentir sono e não conseguir dormir pode ser sim uma característica clínica de quem tem insônia. Os insones permanecem constantemente em um estado de hiperalerta, ou seja, todo o sistema nervoso está ativado a maior parte do tempo, o que impede a capacidade de relaxamento, por exemplo.
Assim, é possível acordar com disposição e energia para realizar as atividades do dia a dia. De forma geral, os adultos precisam de 4 a 6 ciclos de sono de 90 minutos para recuperar a energia, o que corresponde a dormir entre 6 a 9 horas por noite.
De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas por noite tem maior risco de aterosclerose - um acúmulo de placas nas artérias por todo o corpo - em comparação com aqueles que têm sono considerado normal, ou seja, de sete a oito horas por noite.
De acordo com os especialistas, dormir demais gera a tendência de desenvolver doenças cardiovasculares e hipertensão, por exemplo. Isso porque, durante o sono há redução da atividade cardiovascular, queda da pressão arterial e da frequência cardíaca.
Além disso, a qualidade do sono durante a noite é superior ao diurno. É nele que o corpo produz substâncias como a leptina, que regula a saciedade da pessoa, e a insulina, responsável por metabolizar os carboidratos no corpo.