Isso acontece porque o tamanho da pupila (a bolinha preta que temos no centro da íris) muda de acordo com a entrada da luz em nossos olhos. Quanto menos luz tiver no ambiente, a íris (a parte colorida do olho) relaxa e a pupila dilata de modo que receba mais luz e se há mais luz, a íris se contrai e a pupila se fecha.
A midríase é uma dilatação que a pupila sofre em decorrência de causas não fisiológicas. Essa dilatação prolongada acontece, geralmente, como resultado de algum trauma sofrido pelo olho, um distúrbio médico ou efeito colateral de um medicamento.
Retinografia
Durante o exame oftalmológico, são utilizados colírios específicos que mantém a pupila dilatada independente da quantidade de luz no ambiente. Isso permite que o médico oftalmologista avalie com clareza o fundo dos olhos e realize diagnósticos precoces. O efeito do colírio pode durar até 8 horas.
Conheça alguns dos principais exames oftalmológicos complementares oferecidos pela Oculare Hospital de Oftalmologia.
O paciente é posicionado sentado em frente ao aparelho, com o rosto virado para ele. Não há contato direto com o olho do paciente. O aparelho emite um feixe de luz com intensidade próxima ao infravermelho (não causa desconforto), que capta as imagens em corte das estruturas oculares.
É um exame de curta duração que auxilia na identificação e no diagnóstico de lesões ou anomalias na retina. Indicado para pacientes com retinopatia diabética, oclusões vasculares retinianas, alterações na retina por hipertensão arterial, alterações da mácula (DMRI, por exemplo), tumores oculares e trombose.
Exames do Nervo Óptico Nesse exame, o médico oftalmologista aplica um colírio para dilatar a pupila e depois utiliza uma pequena lanterna para iluminar seu interior e observar o nervo óptico, avaliando se existem alterações.
Neste exame, é injetado um contraste ou corante fluorescente em uma das veias periféricas (geralmente do braço). Após alguns segundos, esse contraste entra na circulação da retina e da coroide, localizadas no fundo do olho.
Este nervo está formado por um conglomerado de fibras nervosas que nascem nas células ganglionares da retina. Todas estas fibras agrupadas convergem o disco óptico, atravessam a coróide e a esclera e constituem na sua emergência do globo ocular, um cordão voluminoso arredondado chamado Nervo Óptico.