Por outro lado, existem os sinais arbitrários, cuja particularidade está no fato de não manter nenhuma relação com seu referente ou nenhuma semelhança com o dado da realidade que esses sinais representam.
Surdez: é considerado surdo todo aquele que tem total ausência da audição, ou seja, que não ouve nada. E é considerado parcialmente surdo todo aquele que a capacidade de ouvir, apesar de deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
O surdo percebe o mundo de forma diferenciada dos ouvintes, através de uma experiência visual e faz uso de uma linguagem especifica para isso, a língua de sinais. A língua de sinais é antes de tudo imagens do pensamento dos surdos e faz parte da experiência vivida da comunidade surda.
A abordagem mais indicada é a comunicação total. Esta considera o surdo com características diferentes do Oralismo, e por isso, defende a utilização de diversos recursos que possam tornar efetivo processo de comunicação entre os indivíduos.
Para o surdo, a aquisição da modalidade escrita representa a alfabetização em uma outra língua com diferenças sintáticas, morfológicas e fonéticas. Por isso, as irregularidades morfossintáticas identificadas na escrita dos indivíduos surdos coincidem com construções próprias da língua de sinais.
As pessoas que apresentam essa deficiência geralmente se comunicam através de gestos, numa linguagem própria, feita através de sinais. ... Essa linguagem recebe a nomenclatura de Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como LIBRAS.
Atualmente percebe-se um grande impasse por parte da criança surda ao ingressar na escola, principalmente no processo inicial decorrente de diversos fatores como: limitações pessoais, o conhecimento parcial da língua pela qual se comunica (LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais), o preparo não adequado dos professores e ...
Dessa dificuldade surgem os problemas de evasão escolar e baixo acesso ao Ensino Superior e ao mercado de trabalho. E quando se fala em comunicação, é preciso pensar na importância da Língua Brasileira de Sinais (libras), reconhecida como segunda língua oficial no país desde 2002 de acordo com a lei ৬ নভেম্বর, ২০১৭
A educação dos surdos no Brasil pouco evoluiu Após muitos anos de discriminação e exclusão, o surdo foi olhado com cuidado pela primeira vez em 1760 quando o religioso Michel de L'Epée criou a primeira Escola de Surdos, visando a educação das pessoas que possuíam essas limitações.
Uma grande forma de garantir acessibilidade a todos eles é prestando atenção na forma mais básica de comunicação, que é a visual. Falar sempre de frente para a turma, gesticular fortemente e prestar atenção à forma como o estudante está captando a mensagem é essencial para que o ensino seja eficaz.