O sinal ou mancha de Sommer-Larcher é um fenômeno cadavérico que consiste no escurecimento de parte da esclera no cadáver recente. É produzido pela dessecação e afinamento da esclera, que se torna transparente, revelando os pigmentos coróides subjacentes.
RESPOSTA: A rigidez cadavérica (Rigor mortis) acontece logo após a morte em razão da perda do tônus muscular. De 2 a 3 horas opera-se o enrigecimento da mandíbula, nuca, tronco, membros torácicos e membros abdominais (Lei de Nysten).
Compreendem-se como fenômenos transformativos destrutivos (autólise, putrefação e maceração) e fenômenos transformativos conservadores (mumificação e saponificação)(26).
Processo de destruição dos tecidos que ocorre após a morte com a transição dos restos biológicos até sua fossilização. Os fatores que influem para a ocorrência destes fenômenos são, principalmente, a temperatura, a aeração, a higroscopia do ar, o peso do corpo, as condições físicas, a idade do morto e a causa da morte.
Os fenômenos imediatos permitem a análise dos sinais que gerem a morte, já os fenômenos consecutivos indicam de forma segura a morte, enquanto os fenômenos transformativos definem as alterações que o corpo sofre durante a decomposição.
Os fenômenos cadavéricos transformativos são clas- sificados em fenômenos destrutivos e fenômenos conserva- dores. ... A mumificação, a saponificação e a calcificação constituem os fenômenos conservadores.
Os sinais abióticos imediatos são todos os sinais que ocorrem no momento da morte, autorizando a conclusão deste fenômeno. A perda da consciência, imobilidade por desaparecimento dos movimentos e tônus muscular e relaxamento dos esfíncteres aparecem precocemente ao ocorrer a morte. ...
Os fenômenos cadavéricos abióticos imediatos são: perda da consciência; desaparecimento dos movimentos e do tonus muscular, perda dos movimentos respiratórios e dos batimentos cardíacos, perda da ação reflexa a estí- mulos táteis, térmicos e dolorosos e perda das funções cerebrais.
São considerados fenômenos abióticos consecutivos da morte: A. cessão da respiração, abolição da motilidade, esfriamento cadavérico. ... arreflexia, cessão da respiração, espasmo cadavérico.
Morte absoluta: estado que se caracteriza pelo desaparecimento definitivo de toda atividade biológica do organismo e com a presença de fenômenos cadavéricos.
Morte evidente ou morte óbvia são situações em que o corpo apresenta sinais que indiretamente asseguram a condição de morte encefálica, tais como: rigidez cadavérica (rigor mortis), livores de hipóstase (livor mortis), decapitação, esmagamento de crânio com perda de massa encefálica e ausência de pulso central, ...
O termo morte é usado em vários sentidos. Metaforicamente, morte pode significar o fim, o desaparecimento. Mesmo no seu sentido real, o termo morte é frequentemente empregue de forma ambígua significando umas vezes morrer, outras estar morto e a morte no seu sentido correcto.
“Assim que isso acontece, o sangue não circula mais no cérebro, o que significa que as funções cerebrais são interrompidas quase instantaneamente, e você perde todos os seus reflexos.” Mas há evidências de que, quando a pessoa morre, acontece uma descarga de energia no cérebro.
Eletroencefalograma (EEG), arteriografia e doppler transcraniano são comumente utilizados para constatar a morte encefálica. Outros exames também podem ser solicitados pelo médico, considerando a situação clínica e os equipamentos médicos disponíveis na unidade de saúde.
O diagnóstico de morte encefálica deve basear-se (1) na ausência de funções cerebrais, incluindo aquelas do tronco cerebral (podendo, porém, estar presentes funções mediadas pela medula espinhal) e (2) na irreversibilidade deste estado pelo menos 6 horas após sua constatação inicial.
Sendo assim, é possível que mesmo um paciente que já se encontre em coma, necessite sedação profunda. Após retirada da sedação alguns pacientes acordam após algumas horas, outros demoram vários dias.