O grau de recomendação é A, quando há evidências suficientemente fortes para tal e há então consenso, entre especialistas. Exemplos são os casos do uso de aspirina no infarto do miocárdio e do uso do sulfato de rnagnésio na eclâmpsia.
Revisões sistemáticas são consideradas de maior força de evidência científica do que os estudos pri- mários que lhes deram origem, tanto o caso-controle como a coorte. A revisão sistemática de ensaios clínicos rando- mizados é colocada no topo da hierarquia da evidência científica(9) .
Nos estudos prospectivos os indivíduos são seguidos da “causa” para o “efeito”, ou seja, pra frente acompanhando o processo a ser pesquisado neles. É mais fácil obter um grupo controle, porém é mais caro e mais trabalhoso do que um estudo retrospectivo.
É uma pesquisa comparativa e direta. Assim sendo, se conclui que no estudo longitudinal retrospectivo se conhece o efeito e se busca a causa, e no prospectivo há a causa ou fator determinante e se procura o resultado. Isso constitui o objetivo da epidemiologia analítica.
Os estudos transversais descrevem uma situação ou fenômeno em um momento não definido, apenas representado pela presença de uma doença ou transtorno, como, por exemplo, um estudo das alterações na cicatrização cutânea em pessoas portadoras de doenças crônicas, como o diabetes.
A taxa de prevalência freqüentemente é expressa multiplicada por um fator. Por exemplo, a taxa de prevalência de hanseníase no Brasil, em 1995, foi de 4,8 por 100 000 habitantes. A prevalência difere da incidência porque pode ser avaliada através de uma medida única 2 Page 3 Estudos de Prevalência (seccional).