Logo, de uma forma resumida, o Fator de Potência (FP) nada mais é que uma medida de quanto da potência elétrica consumida está de fato sendo convertido em trabalho útil. Segundo a Legislação Brasileira o Fator de Potência mínimo permitido para as contas de energia é de 0,92.
O Fator de Potência é expresso como um valor entre -1 e 1 e pode ser indutivo (negativo) ou capacitivo (positivo). Se o fator de potência for 1, toda a energia fornecida estará sendo usada para trabalho produtivo e isso é chamado de “fator de potência unitário”.
Como é calculado o fator de potência dos circuitos?
A energia reativa pode ser neutralizada por uma carga capacitiva, assim, o caminho mais seguro para efetivamente corrigir o fator de potência e compensar as cargas indutivas existentes, é fazer a instalação de um banco de capacitores.
Um baixo fator de potência demonstra que a energia está sendo mal aproveitada pela unidade consumidora e pode trazer os seguintes riscos e prejuízos: Variações de tensão, que podem provocar queima de equipamentos elétricos; Condutores aquecidos; ... Quanto mais baixo o fator de potência, mais cara a conta de energia.
Para um sistema elétrico sem harmônicos, podemos considerar que o fator de potência (FP) é igual a relação entre potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA), também denominada de cos φ .
Potência Reativa: potência usada apenas para criar e manter os campos eletromagnéticos das cargas indutivas. É medida em kvar. A figura seguinte ilustra esta definição.
Potência Ativa Recebe como notação a letra P e é expressa em Watts (W). No cálculo da potência ativa é importante considerar o produto entre a corrente e a tensão e também o fator de potência (cos φ).
Para promover o uso racional da energia reativa excedente, é necessário calcular o fator de potência. Seu cálculo consiste na divisão da energia potência ativa pela potência total ou aparente do sistema. Fazendo a correção de fator de potência é essencial para evitar cobranças adicionais na fatura de energia.