Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o autismo não é uma doença e sendo assim, também não tem cura. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição relacionada ao desenvolvimento do cérebro que afeta a forma como uma pessoa percebe o mundo e se socializa. Dessa forma, elas podem ter dificuldades de interação social e comunicação. Porém, muitas pessoas com autismo conseguem realizar todas as suas atividades diárias, enquanto outros podem necessitar de ajuda.
Primeiro artigo que leio relatando as dificuldades financeiras em relação as famílias de autistas, Eu sou uma delas.Meu filho autista está com 29 anos.Só consegui um atendimento pra ele com idade adulta, ele estava com 18 anos.Isso é de uma impotência tão grande que arrasa a vida da gente.
MEU RELATO É QUE NO MOMENTO EM QUE EU DEIXEI DE PENSAR QUE MEU FILHO ERA UM DOENTE, TUDO MUDOU. ME FORTALECI E ENCAREI OS DESAFIOS PARA GARANTIR O SEU DIREITO A APREENDER, ESTUDEI PEDAGOGIA, FIZ PÓS EM NEUROEDUCAÇÃO PARA TER VOZ COMO MÃE, OU SEJA ME TORNEI UMA PROFISSIONAL. POIS ASSIM COMO VOCÊS NÃO TINHA DINHEIRO SUFICIENTE PARA BANCAR AS TERAPIAS. HOJE ELE CURSA O 1ºANO DO ENSINO MÉDIO COM 14 ANOS E RECEBE HONRA AO MÉRITO POR DESEMPENHO ESCOLAR ACIMA DE 8,0. O QUE SEGUNDO ELE, ISSO NÃO SIGNIFICA NADA, PORQUE ALUNO VAI A ESCOLA PARA ESTUDAR. OS DESFIOS CONTINUAM…PORQUE TEM JEITO…ELES APREENDEM…PAIS! OS PROFISSIONAIS PASSAM E NÓS NÃO
Luciene geralmente as famílias acometidas por uma pessoa com autismo ou seja qualquer deficiência as estruturas familiares são abaladas e desestruturadas e geralmente a quebra na relação do casal e a mulher arca com todas as responsabilidades .
O TEA não atinge somente a criança, mas também leva, em muitos casos, uma sensação de fracasso aos seus cuidadores. Pais ou responsáveis por autistas têm maior risco de desenvolver transtornos de ansiedade e de humor, especialmente em casos de separação conjugal ou abandono afetivo por um dos cônjuges. Não raro, os pais choram no consultório, pois se veem perdidos e com expectativas frustradas em relação ao seu filho. Na perspectiva e na realidade familiar há perda de potencial econômico, restrição financeira (pois a criança deverá ocupar muito a atenção de um dos pais) e as intervenções interdisciplinares necessárias reduzem o tempo de lazer e de convívio recíproco do casal.
Existem casos onde o TEA se associa a doenças que podem evoluir para morte, como distúrbios metabólicos e degenerativos. Nestes casos, a maior importância está em conduzir os efeitos destas doenças, as internações e os efeitos epileptógenos que podem conter no seu quadro clínico. Na maioria das vezes, a essência do tratamento é a condução multidisciplinar precoce (de preferência antes dos 3 anos) com ênfase em abordagens psicossociais, reabilitação de atrasos de desenvolvimento, medicações e suporte escolar. A direção das intervenções deve levar para a redução dos atrasos e dos sinais autísticos, pois deve-se paulatinamente remediar atrasos e potencializar habilidades com o intuito de ajudar esta criança a ser autônoma e permitir que venha a gozar de vida social recíproca e que se aproprie de adequados recursos de comunicação.
Deixa a entender que ser uma pessoa que, para além das dificuldades em lidar com um mundo “designado” só para neurotípicos, tem virtudes como as mencionadas mais acima e características moralmente neutras que a fazem ser vista como “esquisita” é ser “doente”.
A Organização Mundial de Saúde, segundo nos revela o site MedPrev (grifos meus), complementa:
Uma doença é uma condição na qual a presença de uma anormalidade no corpo causa uma perda da saúde normal. A mera presença de uma anormalidade é insuficiente para indicar a presença de doença, a menos que seja acompanhada por problemas de saúde, embora possa denotar um estágio inicial no desenvolvimento de uma doença. A palavra doença é, portanto, sinônimo de saúde precária e enfermidade.
A OMS define o transtorno mental como "uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais (sic), que também podem afetar as relações com outras pessoas".
Essa crença no "Transtorno" do Espectro Autista (TEA) como patologia tem trazido enormes males a nós autistas. Limita a nossa aceitação e inclusão pela sociedade e nos impõe muitas outras consequências nefastas.
[...] doença é qualquer “ausência de saúde” acompanhada por alterações do estado de equilíbrio de uma pessoa em relação ao meio ambiente. Dessa forma, o termo “doença” engloba o prejuízo das funções da psique, de um órgão em específico ou do organismo como um todo, o que dá origem a sintomas e sinais característicos.
Sou biólogo e tenho filho autista acompanhado com TDAH e savantismo, e sempre acompanho as pesquisas científicas e suas publicações. Até agora nunca vi um periódico idôneo e de ponta que publicou tal afirmação sua no seu texto, acho o que você disse um tremendo desserviço a população sem amparo que no desespero acredita nessas falácias.
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Força mães, perseverança e muita oração para nosso criador sejamos fortes como Davi e com a sabedoria do rei Salomão. Vamos confiar em Jeová para guardar nossos filhos.e lembre-se temos uma missão dada por Deus em cuidar de nossos filhos. Nunca esqueçam disso…..
Parabéns pelo artigo. Realmente as famílias estão perdidas, sem acompanhamento. O tratamento efetivo é muito caro e uma pequena parcela da população consegue realizá-la, gerando frustração para as famílias.
Se o lugar onde vive está sem esses problemas no presente momento, ele não terá esse sofrimento, que o senso comum vê como os “sintomas do autismo”. Em outras palavras, o autismo por si só não é uma perda ou ausência de saúde, o que o distingue das doenças.
Segundo estudiosos da Universidade de Miami (EUA), o primeiro sinal pode ser reconhecido pela comunicação não verbal. Nesse caso, pela forma como o bebê olha para os objetos e solicita o que deseja. O choro sem interrupção, apatia exacerbada, se incomodar com o toque também são sinais que devem ser notados pelos pais ou médicos.