A cultura tupi-guarani é formada pelas contribuições dos povos indígenas que falam essa língua. ... O tupi diz respeito à língua Tupinambá, que era falada pelas comunidades indígenas existentes no Brasil quando o território foi colonizado pelos portugueses.
Principais características dos tupis: Essas grandes habitações ficavam distribuídas em um grande círculo. - Os tupis praticavam a agricultura e também viviam da caça e da pesca. - O indígena mais respeitado numa aldeia tupi era o pajé, que realizava as funções de curandeiro e sacerdote.
Como viviam os Tupis ou Tupinambás A população dessas tribos girava em torno de 200 indivíduos, mas podia atingir até 600. Viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de tubérculos, como a mandioca e a horticultura.
Mito dos Primeiros Humanos - Os primeiros humanos criados por Tupã teriam sido Rupave (O pai dos povos) e Sypave (a mãe dos povos) e estes teriam dado origem a um grande número de filhas e a três filhos, chamados Tumé Arandú (o sábio), Marangatu (o líder generoso) e Japeusá (mentiroso), este último era ladrão e ...
Pela tradição oral repassavam os costumes e as orientações para os rituais de vida e de morte. Entre os rituais de vida marcantes estão as celebrações de passagem, que marcavam a transição para a vida adulta. A característica comum dos povos indígenas brasileiros no que tange à religião é o xamanismo.
O calendário tupi-guarani, da primitiva Cronologia dos primitivos habitantes do Brasil, era praticamente exato, por ser fruto da simples observação do céu, das estrelas. O ano tinha 365 dias, mais um quarto de dia, sem que houvesse necessidade de marcação de ano bissexto.
A maioria das tribos brasileiras mede o tempo a partir do movimento aparente desse astro no céu, com o Relógio Solar. ... Você deve estar curioso para saber como os índios medem o tempo à noite, sem o auxílio do Sol. Bem, de noite um outro astro entra em cena: a Lua!
Os povos indígenas também têm uma maneira própria de marcar a passagem do tempo. Para alguns desses povos, a passagem do tempo está relacionada à agricultura e aos fenômenos naturais, como a chuva e o frio. ... Algumas tribos, como a dos guaranis, conheciam duas estações: do Sol (coaraci-ara) e das chuvas (almana-ara).
A organização social e os cantos estão entre as mais evidentes manifestações culturais do povo guarani. Para eles, a terra, tekoha, é parte integrante da família. Os cânticos guaranis são entoados como uma forma de demonstrar aos deuses que existem sobre à terra.
Os Guarani têm como base de sua organização social, econômica e política, a família extensa, isto é, grupos macro familiares que detêm formas de organização da ocupação espacial dentro dos tekoha determinada por relações de afinidade e consangüinidade.
O cotidiano dos indígenas Tupi-Guarani é voltado para o crescimento da aldeia, são desenvolvidos atividades como pesca, caça, construções e etc. O crescimento da aldeia acontece por meio do coletivismo de todos os integrantes da tribo. Os homens se dedicam a atividades como pesca, caça e etc.
São assíduas e freqüentes as atividades religiosas guarani, com práticas de cânticos, rezas e danças que, dependendo da localidade, da situação ou das circunstâncias, são realizados cotidianamente, iniciando-se ao cair da noite e prolongando-se por várias horas.
Tradições e rituais indígenas
Como exemplo, podemos citar aqueles relacionados à mudança das estações, aos ritos de iniciação, aos ritos matrimoniais, aos funerais e outros, como a gestação e o nascimento.
Os ritos de passagem são celebrações que marcam mudanças de posição de uma pessoa em sua vida pessoal e em sua vida comunitária. Os mais comuns são os ligados a nascimentos, mortes, passagem para a fase adulta, casamentos. Muitos estão ligados as religiões.
Nas igrejas evangélicas, o culto é visto como um ato da adoração de Deus na vida da Igreja. Não há liturgia e a concepção do serviço de adoração é mais informal. Normalmente é dirigido por um pastor cristão. Geralmente contém duas partes principais, o louvor (música cristã) e o sermão, e periodicamente a Santa Ceia.
O quarup é uma cerimônia sociorreligiosa, intertribal, de celebração dos mortos, realizada entre os povos indígenas brasileiros da região do alto Xingu.
Os ritos de passagem são as cerimônias que marcam a mudança de um indivíduo ou de um grupo de uma situação social para outra. Como exemplo, podemos citar aqueles relacionados à mudança das estações, aos ritos de iniciação, aos ritos matrimoniais, aos funerais e outros, como a gestação e o nascimento.
O ritual do Kiki permite aos espíritos dos mortos visitar os vivos e celebrar com eles. Esse ritual reconstitui a criação da sociedade Kaingang pelo retorno criador dos espíritos dos mortos, ou daqueles que passaram pela morte e retornaram como seres poderosos.
Na literatura internacional, o termo "caingangues" tem designado o povo que, na literatura de língua portuguesa, é chamado "xoclengue" (que hoje se autodenominam laklãnõ). ... As formas aportuguesadas "caingangue" e "xoklengue" são menos comuns nas publicações antropológicas e etnográficas.
A cultura Kaingang organizou-se sobre uma economia baseada na caça, pesca, coleta e agricultura complementar. Atualmente a agricultura é o elemento básico da economia Kaingang.
Os Kaingang são um povo pertencente à família Jê que ocupa atualmente 46 terras indígenas localizadas nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e sua população está estimada em 37.
Luta pelo reconhecimento da terra - uma saga judicial Hoje, mais de dois mil indígenas de três povos, Xokleng, Guarani e Kaingang, residem na Terra Indígena Ibirama-La Klaño, com 37 mil hectares, à margem do rio Itajaí do Norte, em Santa Catarina.
Os Kaingang gostavam de animais e aves, apreciando principalmente as carnes de anta e queixada. Já os Guarani preferiam a carne de macado, paca e capivara. Também apreciavam a convivência com os cães que, especialmente treinados, eram valiosos no auxílio à caça.
centro e norte do Brasil, os Xavante, os Xerente, os Kayapó, os Apinajé, os Krahó, os Suyá, etc. No Sul do Brasil, os Jê estão representados pelos Kaingang e pelos Xokleng (SC).
Povos Indígenas em Santa Catarina: breve contextualização histórica. A população indígena no Estado de Santa Catarina é composta por três povos distintos: Kaingang, Xokleng e Guarani.
Sabe-se que eram grupos de índios Xokleng que habitavam aquelas matas e vales do sertão de Santa Catarina. “Eram conhecidos também pelas denominações Bugre, Botocudo, Aweikoma, Xokrén e Kaingang.” Os campos serranos possuem as temperaturas, na maior parte do ano, baixas e o alimento abundante era o pinhão.
Os índios das etnias Kaingang, Guarani e Xokleng podem ser encontrados nas reservas indígenas localizadas no Alto Vale do Itajaí, no norte e oeste do estado, e também em Biguaçu, na Grande Florianópolis.